quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Reflexão: chAngeS!!! mUDANÇAS!!!

Não limitar-se a acontecimentos passados para decidir o que tenha que ser feito agora é fundamental, pois as decisões que você tem que tomar hoje diz respeito ao seu futuro. Simplesmente, deixe que ocorram as mudanças necessárias, aceite serem moldado pelo que esta à frente de você, pelo propósito em que você está envolvido, mas não se permita continuar ser moldado pelo que você já viveu. Enquanto se vive assim, a sensação que se tem é de que as coisas não mudam. Os desafios que surgem no processo de mudanças são necessários para moldar-nos para um novo tempo, os incômodos que surgem fazem parte.

Paulo, em 2 Coríntios 5.17, conclui que ...Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. Ele deixa claro que a mudança está condicionada a um posicionamento, que consiste não em uma mudança das coisas que estão ao nosso redor, mas sim numa adesão dos valores de Cristo. As circunstâncias são afetadas por aquilo que está acontecendo em nós. Algo novo está sendo formado dentro de nós que está dando forma às coisas, e coisas novas estão sendo geradas a partir de como estamos sendo formados em Cristo, ou seja, a partir das condições que Cristo disponibilizou pra nós.

Para entendermos melhor quais as condições, temos que ler os versículos anteriores, voltar para o versículo 1 do capítulo 5 e lermos até o 17. Listarei algumas dessas condições sobre a nova criatura:

Deseja ser absorvido, engolido, tomado pela vida de Deus;


Tem a marca de garantia do Espírito, um adiantamento, uma conta inicial;


Não anda pelo que vê, sendo modelado pelas coisas do céu, desenvolvendo a fé;


Prefere deixar o corpo e morar com Senhor, desejam morrer, não tem seus valores alinhados com o século presente;


Tem consciência de que todos os seus atos estão sendo registrados;


Prefere sempre se passar por loucos enquanto executam o que agrada a Deus;


Identifica-se e é constrangido pelo sacrifício e a obra de Cristo;


Não olha pra ninguém segundo seu passado, não rotula as pessoas.

... Por isso, se alguém está em Cristo, é uma nova criação. O que era antigo passou; eis que surgiram coisas novas. (2 Coríntios 5:17) ...Porque, como os novos céus e a nova terra, que hei de fazer, estarão diante de mim, diz o SENHOR, assim há de estar a vossa posteridade e o vosso nome. (Isaías 66.22)

Juliana, minha Irma mais nova usa uma frase no MSN dela que caberia perfeitamente no que estamos falando: seja você a mudança que você quer ver no mundo!!!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Qual é nossa Visão do mundo? Parte 2

Então continuando...Martin Soctt ainda conclui :

Se a nossa visão de mundo for simplesmente espiritualista, então, enfatizaremos somente em demônios. Se for uma visão de mundo não orientada para a criação, então nosso foco estará nas questões reais, que infelizmente significarão envolvimento não-terreno.

Se nossa visão de mundo for mais orientada para materialismo, não esperaremos grandes mudanças por meio da oração(vai ver que é por isso que oramos pouco). Aceitaremos que é assim que as coisas funcionam: coisas ruins acontecem. Entretanto, podemos envolver-nos com as instituições e lugares que são responsáveis pela justiça.

No mundo ocidental, normalmente aceita-se abordagem teológica, com demônios no “ar”, mas com esses poderes separados da vida política e física.

Já a relação do céu (e das regiões celestiais) com a terra aparece através de toda bíblia.

Quero ressaltar esses pontos que são extremamente importantes pra nós por aqui se podem revelar os bloqueios que temos para o desenvolvimento da oração, da nossa devoção diária. Martin ainda conclui dizendo que crer nos céu e na interação entre céu e terra significa que nosso papel principal é de trazer a ordem do céu para a terra (Mt 6.10).

... Nos ressuscitou juntamente com ele, e com ele nos fez sentar nas regiões celestes em Cristo Jesus, (Efésios 2:6)

Meu entendimento sobre estarmos assentados com Cristo nas regiões celestiais, significa dizer que toda nossa perspectiva relacionado a nossa vida aqui na terra vem de lá. (Porque) é a partir dessa realidade que temos vida, fomos vivificados temos vida só em Cristo e só vamos viver essa vida aqui na terra andando nessa realidade. O texto em Efésios 2 diz que estávamos mortos nos nossos delitos e pecados pro causa da desobediência.

Nascer de novo

Isto indica que tem que existir outro processo antes, o morrer. Morrer pra um para nascer pra outro, por isso que Romanos 5.10 diz: fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida...

“A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, voltar ao ventre materno e nascer segunda vez?” (João 3:3-4).

Jesus está falando aqui sobre viver em uma nova realidade e dimensão. Primeiro ele fala do ver, Jesus afirmar em Lucas 17 que o reino não vem de aparência visível. Ele não está aqui falando de ver no sentido de visualizar, e sim experimentar, praticar, tentar e conhecer, ou avaliar pela experiência. Ou seja, a condição que Jesus coloca seria nascer de novo, o que significaria o abandono de uma concepção, uma morte, até para que uma nova venha nascer.

Isso significa que o mesmo processo de nascimento e desenvolvimento da nossa vida terrena vai ter que ser revivido dentro de uma nova realidade e filiação. Paulo, em 1 Coríntios 15.49, afirma: E, assim como trouxemos a imagem do que é terreno, devemos trazer também a imagem do celestial. A palavra nascer em João 3 está relacionada a uma mudança de condição, e também com gênero e família, linhagem e, por último, uma figura de regeneração.

Continua...

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Reflexão: ... Se estes se calarem, as pedras clamarão... Chorou sobre ela...

...dizendo: Bendito o Rei que vem em nome do Senhor; paz no céu, e glória nas alturas.

Nisso, disseram-lhe alguns dos fariseus dentre a multidão: Mestre, repreende os teus discípulos.

Ao que ele respondeu: Digo-vos que, se estes se calarem, as pedras clamarão.

E quando chegou perto e viu a cidade, chorou sobre ela... (Lucas 19.38-41)

Escrevi esse texto ontem à tarde... É uma reflexão de frente pro mar da praia...

Eu estou pensando muito na geração. Confesso que estou vivendo uma fase de transformação, percebendo mais ainda a responsabilidade que tenho com ela (geração). Tenho ido a alguns lugares no Brasil e sempre encontro um clamor saindo do interior deles, que soa pra mim como: “Hosana! Salva-nos, Senhor!”. Às vezes fico até angustiado. Estou partindo para o vai ou racha, percebo que não tenho mais vida própria e ela foi invadida pelo meu chamado e comissionamento.

Assim que me sinto "invadido", estou procurando por outros que estejam se sentindo assim. Quero me juntar a eles. Estou abandonando meus projetos pessoais e abraçando os coletivos, mesmo que esses projetos coletivos sejam os mesmos que os que tenho projetado; estou procurando me encontrar. Jesus afirmou neste texto de Lucas: não tem como parar, vai acontecer, esse clamor está empurrando algo (por isso percebo que Deus não está mais com pressa, já está definido, o império das trevas, agora sim, está correndo). Acredito que aquele clamor empurrava também Jesus pra cumprir mais uma etapa, mais um ciclo, pra dar mais um passo. No evangelho de João está registrado o que Jesus disse: ...Pois vos digo que importa que se cumpra em mim o que está escrito: Ele foi contado com os malfeitores. Porque o que a mim se refere está sendo cumprido. (Lucas 22:37) Apesar de não ser algo que vinha de todos, Ele se movia por existir um clamor. Há um clamor que não vai ser calado enquanto não for atingindo o propósito. Bom, é isso... Sei quem sou... Estou certo disso.

Lembre-se de uma coisa: se estes se calarem, as pedras clamarão.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Qual é nossa visão do mundo?

Continuando ....

Precisamos avaliar primeiro qual é nossa visão do mundo. Martin Scott, em seu livro “Plantando sementes para o avivamento”, cita quatro visões de mundo que ele extraiu do livro de Walter Wink, “Ocupando os poderes”:

1. A visão de mundo espiritualista

É nela que a vida é nitidamente dividida entre alma/espírito e corpo. O “eu” essencial é a alma, para que eu simplesmente viva em meu corpo. De acordo com essa visão, o mundo real é o reino espiritual, e acredita-se que a harmonia precisa ser restaurada. A salvação, nessa visão, torna-se uma fuga desse mundo e, muitas vezes, a dissolução da pessoa na realidade espiritual maior de “Deus”. Esta é uma visão de mundo do oriente, embora esteja agora mais em evidência no ocidente por meio de movimentos do tipo Nova Era. O oposto desse ponto de vista é:

2. A visão de mundo materialista

Nessa visão, não há céu, não há vida após a morte e não há reino no espiritual. O mundo espiritual é simplesmente uma ilusão. Essa visão de mundo tem sido forte no ocidente, resultando na crença de que simplesmente uma causa(física) e efeito.

3. A visão de mundo teológica

Nessa visão afirmam que as esferas do espiritual e do material continuam distinta uma das outras. Passamos de uma para outra após a morte, mas não há uma interação significativa entre ambas. Embora existam anjos e demônios, eles normalmente não invadem este mundo, uma vez que pertencem ao “outro” mundo. Portanto, em termos práticos, essa visão pode levar mais à abordagem de espiritualidade (visão mundo espiritualista) do oriente, em que o nosso foco está na “salvação de almas”, embora se pareça com a do Ocidente no sentido de não estar concentrada no reino do espiritual e celestial no aqui e agora. Com essa visão de mundo(diferente da bíblia), o céu só se torna um lugar para onde vamos no tempo determinado e não uma dimensão que pode invadir o espaço e o tempo presentes.

4. A visão de mundo antiga/ bíblica

Neste ponto de vista, todas as coisas terrenas têm um correspondente celestial. Eventos ocorrem simultaneamente no céu e na terra. Por exemplo, quando ocorre uma guerra na terra, há uma guerra no céu. O que acontece na terra afeta o que acontece no céu, e vice-versa. Exemplos: Apocalipse 12; Êxodo 17; Daniel 9.

Dentro dessas 4 visões apresentadas responda, Qual é a sua??

Continua...




terça-feira, 11 de agosto de 2009

...Resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus...

Minha intenção com esses textos é fornecer ferramentas para leitura e interpretação de dias, tempos e estações diante dos acontecimentos façam perguntas e tirem suas duvidas. Vamos nessa!!!

Há mais ou menos 3 meses, uma passagem chamou minha atenção nas escrituras, quando Jesus pergunta: Mas a quem hei de comparar esta geração? (Mateus 11:16). Senti muito forte essa pergunta soar no meu interior. E como sempre faço, fui investigar o que Jesus estava querendo dizer com isso, para o que Ele estava apontando. Aprendemos anos atrás que revelação + imaginação + investigação = interpretação dentro da perspectiva profética. A palavra que mais me chamou a atenção neste texto foi “geração”, pois esta palavra nas escrituras muitas vezes é empregada com uma aplicação moral mais do que no sentido cronológico – uma sucessão de pessoas com as mesmas características morais.

...nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus. (2 Coríntios 4:4)

Entendo que Paulo usou deus pra indicar uma influência. Palavra século no grego é Aiõn, que significa essencialmente o “tempo”, mas por extensão inclui também o espaço. Indica tudo que existe sob o condicionamento do tempo e do espaço. Não deixa de ter também um aspecto ético-espiritual debaixo do poder do príncipe das trevas (Ef 2.2; Gl 1.4; 2 Co 4.4), Satanás, que domina o presente século, embora que de forma transitória (Jo 12.31).

Paulo também diz sobre quem está essa influência, os incrédulos. Geralmente quando estamos lendo esse versículo, somos levados a abordá-lo dentro de uma perspectiva evangélica. Vamos ao seu sentido bíblico: apistos é a palavra no grego que significa “pessoas que não crêem, são desconfiadas”, no mesmo sentido que em português. A questão é que lemos isso com uma mente evangélica do tipo: “esses são os do mundo”. Paulo não está se referindo a isso aqui; dentro do contexto que ele está abordando, ele se refere à falta de revelação e iluminação. No capitulo anterior, Paulo está tratando justamente disso. Leia esses versículos: ...E não somos como Moisés, que punha véu sobre a face, para que os filhos de Israel não atentassem na terminação do que se desvanecia. Mas os sentidos (percepção mental, aquilo que se pensa de propósitos) deles se embotaram (endurecido, sem percepção). Pois até ao dia de hoje, quando fazem a leitura (a demonstração do saber, capacidade de avaliar as coisas, a partir de) da antiga aliança, o mesmo véu permanece, não lhes sendo revelado (descobrir) que, em Cristo, é removido (posto um fim). Mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles. Quando, porém, algum deles se converte (voltar as perspectivas para) ao Senhor, o véu lhe é retirado. Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. (2 Corinthians 3:13-17).

O contexto em que Paulo está tratando nesses capítulos da carta aos coríntios (1-5) diz respeito a uma atuação que não permite uma iluminação, revelação. A dureza do coração e a inflexibilidade deixavam-nos sem condições de ter uma perspectiva sobre o século vigente; eles estavam olhando para os acontecimentos tentando entender a partir de seu próprio entendimento. Paulo cita o véu, que aponta pra uma visão limitada ou para ver a partir de uma concepção anteriormente apresentada, quase como se fosse agendada a forma de fazer as pessoas comentarem determinados fatos.

Temos que voltar nossas perspectivas para Cristo, para o Espírito e as escrituras, e até pra ler as escrituras temos que mudar nossa maneira de interpretá-las. Sempre gosto de ressaltar que esse século e as formas de pensamentos e questionamentos não estão desgovernadas, algo/alguém as está influenciando. Temos que ter cuidado: o que tem influenciado nossos pensamentos, argumentos, questionamentos e conclusões? O quê??

Precisamos avaliar primeiro qual é nossa visão do mundo. Martin Scott, em seu livro “Plantando sementes para o avivamento”, cita quatro visões de mundo que ele extraiu do livro de Walter Wink, “Ocupando os poderes”:

Continua...