quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Ministrar a Deus e ministrar ao povo

por Fábio Souza

Esse talvez possa ser o nosso maior conflito no nosso relacionamento com Deus e com nossos irmãos. Porém, vejamos o que significa a palavra ministrar. Creio que isso nos ajudará na compreensão desse assunto.

Ministrar está relacionado com prestar serviço ou fornecer, aplicar e apresentar. (Prestar serviço a uma congregação ,fornecer informação).

Olhando para o maior ministro de todos os tempos devemos seguir os seus passos como ministro. Ele prestou serviço Deus curando, libertando, restaurando vidas e cumprindo o seu propósito aqui na terra. Se você ler na bíblia em Lucas 4.43, Ele diz : "... é necessário que eu anuncie a outras cidades o evangelho do Reino de Deus, porque foi para isso que fui enviado ...". Jesus tinha uma agenda a cumprir (leia Isaias 61) e tinha um ministério poderoso. Por isso entendemos que o maior serviço prestado a Deus é ministrar ao povo. Observe o dialogo de Jesus com Pedro em João 21. 15-18 "... se tu me amas como declaras servi aos meus filhos". (essa é a nova versão fabicional ahahahhah!).

Nós da igreja do Brasil estamos como Pedro, declarando todo nosso amor ao Senhor. Creio que ele tem respondido: "... apascenta minhas ovelhas". Veja um outro exemplo, em Josué 3. Na travessia do rio Jordão, os sacerdotes ficaram segurando a arca no meio do rio Jordão, esperando até que todo povo tivesse passado. Eles guiavam porque o povo não conhecia o caminho.
Não estou classificando o que mais importante. Estou tentando esclarecer que uma entrega total a Deus, e toda a nossa adoração, nos levam a exercer uma função no reino. Veja uma coisa, as escritura dizem no salmo 22.3 que Deus é entronizado em meio aos louvores do seu povo. Sim eu creio nisso. Isso quer dizer que Ele está reinando e com essa segurança liberamos o reino de Deus que esta dentro de nós( Lucas 17. 21). De tudo que declaramos, as virtudes de Deus são liberadas para nosso interior e liberamos o reino de Deus nos bairros, cidades e nações.

“... Que a mensagem de cristo, com toda a sua riqueza viva no corações de vocês. Ensinem e instruam uns aos outros com sabedoria. Cantem, hinos e canções sagradas. Louvem a Deus com corações agradecidos ...". ( Colossenses 3.16). -->

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

O Exército de Deus se Mobiliza, Parte 1

Ministérios MorningStar - Por Rick Joyner

Existe um exército se reunindo como nenhum outro que o mundo já viu. Será tanto uma força irresistível como um objeto irremovível. Para onde marchar, irá conquistar. Onde se posicionar, não será removido. O fato de que ele está agora se reunindo é um dos maiores sinais de que o fim destes tempos está próximo, e o Rei em breve virá para estabelecer seu reino. É hora de preparar o caminho para o Senhor.

Os que estão se mobilizando pra ajudar a preparar o caminho para o Senhor são os que O vêem. Eles vêem o que os outros agora não conseguem ver. Se verdadeiramente O vemos, não conseguimos deixar de nos ajoelhar diante dEle. Se verdadeiramente O vemos, obedeceremos a Ele. É por isso que freqüentemente vemos o termo “a obediência da fé” (veja Romanos 1:5, 16:26) no Novo Testamento.

Muitos dizem que o Cristianismo é a mais arrogante das religiões porque declaramos ser o único caminho para se reconciliar com Deus. A verdade é que se Deus enviou seu próprio Filho para nos prover o caminho para sermos reconciliados, e O rejeitamos, crendo que podemos chegar lá por nosso próprio mérito, sabedoria ou força, e não precisamos de Sua provisão, então somos as mais arrogantes de todas as criaturas. A maior de todas as arrogâncias é não dobrar o joelho diante dEle. O Cristianismo na verdade é a mais humilde de todas as religiões, aceitando e reconhecendo nossa necessidade de O termos como nosso Salvador e Senhor.

O grande exército de Deus está agora sendo mobilizado em milhares de lugares. Está passando por treinamento básico. A grande ênfase nos assuntos básicos da fé vem do Espírito Santo. Se não formos fortes nestes, seremos fracos e facilmente derrotados. No entanto, os que têm um alicerce forte em breve terão muito sobre o quê construir. Estamos indo para mais alto. Todos os dons e ministérios do Espírito irão para mais alto. A autoridade que Ele irá confiar aos Seus fiéis irá aumentar grandemente esse ano.

Andar em liderança em Sua igreja é algo sério demais. Ser confiado para cuidar dos filhos de Deus não pode ser considerado levianamente. Se eu entregasse meus filhos a alguém para que este deles cuidasse, e então voltasse e os encontrasse doentes, famintos e sujos, eu não ficaria feliz! É a maior honra e privilégio ser confiado a tarefa de cuidar dos filhos do Senhor, mas também é a maior responsabilidade que há. É crucial que Seu povo esteja preparado para os tempos. Haverá uma nova determinação, uma nova seriedade, vindo sobre Seus líderes este ano, mas o resultado disso será um grande fortalecimento de Seu povo.

Somos exortados em Thiago 3:1, “Que não muitos dentre vós sejam mestres, meus irmãos, sabendo que assim enfrentaremos juízo mais rigoroso.” Os juízos pronunciados contra falsos mestres e falsos pastores são muito mais severos que os pronunciados contra falsos profetas. Logicamente, não queremos ser um deles também! Dessa forma, devemos ser devotados à verdade, integridade, e definir desde já que se fomos confiados com a tarefa de sermos um pastor das ovelhas do Senhor, daremos a nossa própria vida a eles. Estaremos determinados a lhes dar somente os melhores alimentos e treinamentos espirituais.

Este ano veremos crescentes sinais de que uma recuperação da honestidade básica está transformando a ciência. Veremos isso também na igreja. Existem muitas doutrinas sobre as quais moveres inteiros são construídos que não têm base nas Escrituras, mas que são, pelo contrário, construídos sobre preferências humanas, em reação a desapontamentos, ou outros problemas na igreja. Esses, também, começarão a fluir novamente rumo ao fluxo principal do Rio da Vida. Precisamos construir pontes entre a terra comum que temos com outras partes do corpo de Cristo, sempre tratando os que estão ao menos abraçando as doutrinas básicas da fé como filhos e filhas do Rei, merecedores do maior respeito.

Uma vez eu estava caminhando em volta do Palácio de Buckingham em Londres quando ouvi o Senhor falar a mim e me perguntar o que diria se me deparasse com a rainha. Eu me coloquei em alerta porque pensava que essa pergunta era para me preparar para realmente a encontrar, e eu não conhecia o protocolo. Resolvi a tratar com todo o respeito que sabia demonstrar. O Senhor então disse que eu devo sempre me lembrar que a igreja é a Sua rainha, e para sempre tratá-la com a maior dignidade e respeito. Entendi o recado. Mesmo que você tenha que trazer alguma correção para uma rainha, você o faz com a maior dignidade e respeito – ela é a noiva do Senhor – Sua Rainha!

É uma honra insondável ser parte da igreja – quanto mais ser um de seus ministros, seus servos. Ela pode ter muitos problemas agora, mais ainda é a noiva que Ele ama. Ela se tornará cada vez mais incrível com o desdobrar dos tempos. Deus está nela, ela é o templo. Sendo que Einstein considerou um empenho que valha toda a sua vida o de ser capaz de compreender mesmo uma pequena porção da razão que se manifesta na natureza, nos foi dado muito mais do que isso! Os profetas dos tempos antigos antecipavam ver apenas uma pequena porção do conhecimento do mistério de Deus que foi dado ao menor dos santos. Também nos é dito que este grande mistério é a união do Senhor com sua noiva, a igreja. Este grande mistério irá agora capturar mais e mais corações, resultando em sua manifestação em Seu povo.

A noiva também é um exército. Ela é uma rainha incrível! Ela é gloriosa e linda, e crescendo em sua paixão para com o Rei. Mesmo assim, ela irá da mesma forma estar crescendo em feroz devoção à verdade, e aos padrões bíblicos de moralidade e integridade. Ela saberá guardar seu vaso com a honra e dignidade que a verdadeira realeza da terra tem guardado. Ela irá andar “na beleza da santidade” que é tão atraente e forte que o resto da humanidade começará a se maravilhar com ela, e ser levada a ela e a seu Rei.

Determinemos nesse ano honrar a Deus com nossa devoção por termos recebido o dom da salvação, sermos uma parte de Sua noiva, e estarmos vivos nos maiores dos tempos para O servir. Ele poupou o seu melhor vinho para o final. Os que têm olhos para ver e ouvidos para ouvir começarão a se destacar em contraste radical com os que não têm. Devemos ter a coragem para sermos diferentes, radicalmente diferentes, nunca abrindo mão da Palavra de Deus certeira e Seus caminhos. Se não nos destacamos, então não estamos nos posicionando para representar e defender a verdade. Neste ano a grande separação, a grande distinção, se tornará cada vez mais clara.

Uma forma pela qual esta distinção entre os verdadeiros servos de Deus e os fingidores será manifesta pelo alimento espiritual do qual nos alimentamos. Foi dito que um exército marcha de acordo com seu estômago, ou que precisa ser alimentado para ter a força para marchar. Neste ano, alimento espiritual ainda melhor e mais rico será fornecido ao exército de Deus, e os que estão nele tomarão parte dele diariamente. Os que não fazem parte começarão a enfraquecer e ficar para trás.

Somente os que se devotam a crescer diante do Senhor realmente crescem. Eles se importam o suficiente para buscar a Ele e buscar o alimento espiritual que Ele lhes fornece. Os que não se importam o suficiente para fazer a Sua vontade ficarão cada vez mais para trás neste ano. Eles definiram o seu próprio juízo do quê eles realmente louvam e para o quê se entregam. Neste ano a grande distinção se tornará mais clara, e todos os dias a distância entre os que verdadeiramente seguem ao Rei, e os que não O seguem, se tornará maior. Onde estaremos?
Isso soa muito duro? Sério demais? É melhor nos acostumarmos. Os sargentos de treinamentos espirituais estão sendo liberados para aprontar o exército para a batalha. Quanto menos você gostar de seus sargentos de treinamento durante o treinamento, mais você os amará quando chegar na batalha. Gostando ou não, as batalhas estão se aproximando. É garantida a vitória aos que são obedientes, mas os que não seguem ao Rei pagarão um preço terrível demais. Siga ao Rei!

[permissão para feliperudiuk@hotmail.com traduzir gentilmente concedida pelo ministério MorningStar]

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Recebendo um Reino inabalável

Gostaria com esse material esclarecer alguns conceitos e estabelecer princípios sobre alguns assuntos que considero oportunos para esse tempo. A maioria dos conceitos que você vai ler não surgiu por definição própria, mas sim conceitos que tenho afinidades de alguns homens e mulheres que Deus tem usado para nos trazer essas revelações. Eu apenas estou querendo trazer minha interpretação e aplicação sobre o tema.

Vamos começar com algumas definições:

Guerra espiritual

Podemos definir: Guerra espiritual é simplesmente viver para Cristo no contexto de um ambiente hostil. Nosso ambiente é hostil voltado contra a obra de Deus. A fonte desta hostilidade é tanto externa - o sistema do mundo e o diabo – como também interna – carne . Guerra espiritual, em termos simples é viver para cristo. Não começa quando discernimos alguma presença demoníaca, mas quando seguimos Jesus e levamos nossa cruz diariamente. A menos que entendamos e aceitemos isso, é possível que sejamos eficazes no guerrear.
Podemos acabar fazendo declarações fortes na oração, confrontando todo tipo de poder, para, logo em seguida, quase anular a eficácia de nossa oração pelo modo como vivemos e nos relacionamos com os outros. (Efesios 5.17).

Intercessão

Intercessão significa colocar-se na brecha entre o Deus vivo e o que existe. Tem mais a ver com o lugar onde estamos do que com o que dizemos. É permanecer arraigado na criação de Deus e viver de tal modo que nossa vida seja um clamor para que o reino de Deus venha do céu para a terra. Se permanecermos nessa posição, é provável que oremos, mas a intercessão tem mais a ver com a orientação de vida do que com oração.

Elementos fundamentais:

Devemos defender o terreno que Deus nos tem dado
(por isso, é essencial que se saiba qual é esse terreno)

Devemos contribuir para o avanço do Reino de Deus
(e, portanto, fugir do império das trevas).

Devemos saber que terreno esta sobre o domínio do inimigo e descobrir o que é necessário fazer para expulsá-lo. Vivemos na extensão do inferno.

Crer no céu e na interação entre céu e terra significa que o nosso papel principalmente trazer a ordem do céu para terra: de acordo com a oração do pai nosso (Mt 6.10) . Nosso alvo é ver satanás cair do céu enquanto participamos do ministério de Jesus (Lc 10.18) e Ap 12.7-12 ) . Essa interação entre céu e terra pode ser vista claramente na carta aos Efésios que diz que a nossa batalha é “... nas regiões celestiais (6.12) e que nós (que estamos na terra e na igreja) estamos assentados com Cristo nos lugares celestiais agora (2.6).

Portanto, o céu não é um lugar para onde se deve ir ou um lugar relacionado a uma experiência futura após a morte; é mais uma descrição de uma posição ou dimensão de poder, autoridade e realidade que afeta os assuntos da humanidade na terra. É um lugar ou dimensão onde a vontade de Deus esta sendo feita em toda sua plenitude sem presença do mal. É para que este propósito seja manifestado na terra que estamos orando.

Assim, em Lucas 10.18 , quando Jesus afirma que viu satanás caindo do céu como raio enquanto os discípulos ministravam e expulsavam demônios , Ele desejava que eles entendessem que a razão de terem tido êxito se deveu ao fato de seus nomes estarem escritos no céu. Seus nomes (identidade) estavam no alto e esta era a razão por que sua batalha espiritual na terra fora bem-sucedida.

Salvação

A salvação é muito mais do que uma passagem para o céu. Os problemas decorrentes da queda eram terrenos e humanos; assim, a salvação e a guerra dizem respeito a tornarmos agentes e participantes com Cristo no sentido de trazer o céu a terra (embora a fé deixe espaço para a imperfeição desse acontecimento antes da volta de Cristo, essa interpretação estabelece a agenda para nós, chamando-nos a orar e trabalhar para que o seu reino venha ao nosso próprio conjunto de relacionamentos e espaços geográficos).

Embora estejamos em um mundo decaído e expostos a poderes do mal (na extensão do inferno), ainda devemos ser o povo redimido que participa de forma ativa com o Cristo de Deus para trazer o céu para a terra. Portanto, as linhas de batalha estão definidas, e podemos ver um padrão de gênesis os capítulos 1 e 3 um prólogo ,os capítulos 3 a 11 oferecem um resumo da extensão do problema como um cenário para historia de Israel como resposta à questão da queda . Israel deviria ser luz para nações, a nação redentora de Deus. Tudo isso nos oferece o pano de fundo para encarnação de Jesus, que veio para redimir tanto judeus quantos gentios.

A batalha é entre satanás e a humanidade gênesis 3.15 põe inimizade entre a semente de satanás e a semente de Eva (entre o reino demoníaco e o humano) essa batalha consiste simplesmente no governo dessa terra.

Quando a humanidade rejeitou o direito de governar dado por Deus, os poderes satânicos, então, tiveram uma abertura e começaram a apresentar seus planos para o mundo. Podemos ver o reflexo disso nos nomes que são dados constantemente a satanás na bíblia:

O deus desta era (II co 4.4)
O príncipe do poder do ar (Ef 2.2)
O príncipe deste mundo João 12.31(N.B. nos lábios de Jesus literalmente “aquele que governa”); e
O mundo toda esta sob o poder do maligno (I Jo 5.19).

Jesus: o segundo homem – veio restaurar o que estava perdido Ele não vem para conquistar a vitória para Deus, mas para humanidade. Ele veio como a semente da mulher para cumprir a promessa de que, por meio dessa semente. A cabeça de satanás fosse esmagada (Gn 3.15; Gl 4.4).

O que muito me impressiona é ver satanás oferecendo os reinos a Cristo (Lc 4.5-8), o que não é contestado por Jesus, pois Ele entende que, até que eles sejam reconquistados, os reinos deste mundo estão nas mãos de satanás por causa da transferência, descrita em Gênesis 3 . A autoridade de satanás depende do que lhe é dado. Jesus, na realidade veio para os reinos deste mundo, mas Ele não agira como deseja satanás.

Jesus amarrou os poderes por meio da cruz por causa da igreja. A bíblia fala de um espetáculo público vitorioso (Cl 2.13-15). O exemplo usado é o do general romano que volta em uma parada militar exibindo os poderes vencidos diante de povo exultante. Então, lemos que anjos, autoridades e poderes estão sujeitos a Ele (I Pe 3.22) e que Ele fez tudo isso para a igreja (Ef 1.22,23). Por esta razão, após a ressurreição, Ele pôde fazer a seguinte afirmação: “foi - me dada toda a autoridade nos céus e na terra. portanto, meus discípulos devem ir a todas as nações”. Não há mais barreiras, mas sempre haverá uma guerra continua.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

PROFETAS EM TEMPO DE TRANSIÇÃO

PROFETAS EM TEMPO DE TRANSIÇÃO
Por Martin Scott


Transição é uma palavra comum para profetas, pois eles estão sempre se movendo para a próxima fase. De fato, uma maneira de olhar a vida é ver que ela é feita de transição de uma fase para outra: do útero para o mundo, da fase de bebê à infância, da infância à adolescência, e assim por diante. Cada fase é para ser uma experiência boa e saudável, porém cada qual precisa dar lugar à seguinte.
Isto é exatamente como no reino de Deus. Existe uma fase da atividade de Deus que é para moldar a comunidade da fé, durante aquele período, entretanto chega o tempo quando há um fôlego fresco Divino e a comunidade precisa prosseguir. Discernir o tempo de transição é um dos papéis que o ministério profético deve exercer. Transição, seja de natureza individual ou coletiva, são sempre um tempo-chave e difícil. Pode ser especialmente desafiador para aqueles que carregam um peso de responsabilidade por liderança, pois antigas certezas são sacudidas e papéis são desafiados durante esse tempo.
A narrativa do reinado de Saul dando lugar ao governo de Davi parece uma história muito apropriada para refletir durante um tempo de transição. Sempre que uma história bíblica dessa natureza é usada, freqüentemente existem aspectos que não se encaixam, ou quando forçamos para encaixar, fica óbvio que estamos produzindo mais da narrativa do que deveríamos. Contudo, esta narrativa permanece como um guia útil nesses tempos.

Saul — Um Bom Começo

No início do seu reinado, Saul não era arrogante nem sequer cria que ele seria aquele a cumprir a tarefa de reinar. Sua entrada no reino foi marcada pela escolha e unção de Deus. No fim do seu reinado, no entanto, estava evidentemente faltando à marca de Deus nele. Foi simplesmente por sua estatura física, pois se sobressaía em meio aos outros, que permaneceu. Esta é uma boa lição para todos nós. Podemos começar bem, com humildade e profunda gratidão ao Senhor, mas poderemos terminar não tendo evidência significante do Espírito de Deus em nós e até resistir o próximo mover de Deus.
Não estou procurando nestes parágrafos analisar Saul, embora seja algo que teria grande valor. Meu propósito é considerar como vivemos em tempo de transição. É importante, contudo, notar que Saul abandonou rapidamente qualquer prática de esperar no Senhor e buscar Sua face por direção. Isto foi provavelmente o que causou sua queda. Se não buscarmos ao Senhor quando tivermos que tomar decisões, recorreremos à sabedoria humana.
A liderança de Saul to ousou cada vez mais uma liderança destituída da contínua unção do Espírito e poderíamos dizer que dependia de posição e estatura, de ser “melhor que os outros”. Não é surpresa que Davi, em contraste, seja chamado um homem segundo o coração de Deus (I Sam. 13:14). A cabeça com conhecimento e habilidade; o coração com rendição e submissão à direção de Deus — este é um resumo do contraste entre os dois.


Davi — Não Levante Sua Mão Contra o Ungido do Senhor

Saul motivado por ciúme e perseguiu Davi procurando matá-lo. Em vez de suportar aquele que seria rei e capacitá-lo a começar bem, ele queria fechar todas as possibilidades de Davi chegar ao trono. Durante esse tempo, Davi teve duas oportunidades para matar Saul (I Sam. 24:1-22; 26:5-25). Em ambas, ele se recusa a tomar seu destino em suas próprias mãos, terminando o tempo de Saul prematuramente. Em tempos de transição, teremos oportunidades de mover coisas adiante na direção “correta”, mas devemos resistir manipular qualquer coisa.
Podemos admirar Davi por não tirar a vida de Saul, porém teria sido conveniente se o Senhor tivesse removido Saul pela morte, pouco tempo depois que Davi agiu justamente quando poupou a vida de Saul. Isto teria confirmado que a recuperação de Saul acabara que Davi era justo e que ele era evidentemente a escolha do Senhor; teria confirmado que uma era havia acabado e outra estava pronta para começar. Todavia, o Senhor não faz isso e Saul continuou como rei sobre Israel por muitos anos. Além do mais, ele continuou como rei apesar de Samuel ter proclamado que o reino tinha sido removido dele e apesar de Davi já ter recebido a unção do Espírito para ser rei. O Senhor não remove Saul de cena. Descobrimos que, em transição, existem muitas coisas que continuam (e são permitidas pelo Senhor para continuarem) embora seu “prazo de validade” tenha expirado há muito tempo.
Por que é desta maneira? Considero que a questão é simples. O foco do Senhor aponta para o que está se levantando, não sobre o que está se passando. A questão verdadeira não é acabar com Saul, mas aprontar Davi. Agora, quero enfocar outra narrativa do Antigo Testamento que desafia nosso senso de justiça, mas é uma passagem vital para profetas (e aspirantes a profetas) lerem.

Disponha um Pensamento Para o Jovem Profeta

Todo profeta deveria ler I Reis 13. A história é como segue. Um jovem profeta vem do sul a Betel e pronuncia um julgamento sobre ela. O julgamento é declarado porque este lugar (Betel significa “casa de Deus”) tinha se tornado uma casa pervertida. O rei fica ofendido e estende o braço para chamar o jovem profeta a fim de prendê-lo. Quando o rei faz isso, seu braço fica paralisado e, ao mesmo tempo, o altar se fende assim como o rapaz tinha profetizado. Como resultado, o rei pede que o jovem profeta ore por ele. Ocorre um milagre e o seu braço é restaurado. O rei, então, convida o jovem profeta para ir à sua casa com ele a fim de comer e receber um presente, entretanto a oferta é recusada, pois o jovem não pôde ser comprado e foi inflexível acerca do comprometimento com as instruções que Deus lhe dera. Ele diz,

(...) “Mesmo que me desse a metade dos seus bens,
eu não iria com você, nem comeria,
nem beberia nada nesse lugar.
Pois recebi estas ordens pela palavra do Senhor:
‘Não coma pão nem beba água
nem volte pelo mesmo caminho por onde foi’ ”.
(I Reis 13:8, 9)

Assim, a história é um desafio a todos os que aspiram mover-se profeticamente, e contém padrões que aqueles que são proféticos, dentro de algo novo que o Senhor esteja fazendo, têm que observar. A questão de obediência e de prática (que realmente é espiritual) relacionadas à recompensa material são áreas onde a pessoa precisa estar limpa.
A partir deste ponto, a história faz uma mudança imprevista, pois um profeta idoso começa a ser envolvido. Este profeta idoso ouve acerca do que ocorreu e deseja fazer contato. Ele descobre aonde o jovem profeta foi e, por fim, encontra-se com ele. O profeta idoso, como o rei fez antes, convida o jovem para comer com ele. Novamente ele responde:

(...) “Não posso ir com você nem posso comer pão
ou beber água nesse lugar.
A palavra do Senhor deu-me esta ordem:
‘Não coma pão nem beba água lá,
nem volte pelo mesmo caminho por onde você foi’ ”.
(I Reis 13:16,17)

O profeta idoso, então, passa a enganar o jovem afirmando que não somente ele também era um profeta, mas que tinha tido uma visitação angelical e foi instruído a levar o jovem de volta para comer (I Reis 13:18). O jovem é, compreensivelmente, intimidado e volta para comer. Agora, ocorre a virada final. No meio da refeição, o profeta idoso começa a profetizar para o jovem dizendo que ele tinha sido desobediente e, então, morreria prematuramente. Naquele dia mesmo, o jovem perde a sua vida.
Eu li isso um dia e fiquei um tanto enraivecido. Falei: “O profeta idoso deveria saber melhor. Isto é muito injusto”. Tão logo disse isso, ouvi claramente as seguintes palavras “Não, o jovem profeta deveria saber melhor”.
Meditei nisto por dias e cheguei à conclusão que o jovem sofreu porque ele tinha as chaves do futuro. O profeta idoso não tinha mais acesso a essas chaves. Ele era, agora, um “que foi”, seus dias estavam terminados e o peso de responsabilidade para o futuro, agora, estava sobre os ombros do jovem.

Seja com Davi ou com o jovem profeta, o princípio é o mesmo. Eles são parte da nova manifestação do que o Senhor está fazendo e como tal à questão verdadeira é aprontá-los para levar o mover de Deus adiante. A questão não é ter que tratar com a ordem antiga removendo-a, pois essa ordem é, por hora, quase irrelevante. A questão é certificar-se de que o que é novo esteja pronto para estabelecer-se e tomar responsabilidade. Uma vez que o novo esteja pronto para entrar na brecha, o antigo pode ir.
Quais são, então, as lições a serem aprendidas? Estou certo de que existem muitas, mas aqui estão algumas que, creio, são dignas de consideração:

Transição é uma realidade. Precisamos estar prontos para ajustar o que temos feito à luz do novo tempo. O que for que tenha servido no seu tempo, tem que dar lugar para a próxima manifestação relevante. Deus faz tudo belo no Seu tempo (Ecl. 3:11);
Deus declarará as coisas terminadas bem antes que sejam removidas. Nós, contudo, não devemos focalizar em tentar nos livrarmos do que tem sido. Nosso foco precisa estar no desenvolvimento do que está se levantando;
As coisas antigas permanecem porque o peso de responsabilidade está em preparar o que está se levantando. Embora o antigo esteja terminado, ele, ainda atua nos propósitos de Deus (de modo estranho à nossa perspectiva) como uma proteção temporária para o que está se levantando;
O antigo não tem mais as chaves para o futuro, assim, a responsabilidade sobre aqueles que abraçam algo novo é maior. Estes têm que saber melhor e submeterem-se à disciplina do Senhor. Eles não podem tomar seu nível de resposta a partir da geração anterior, pois o que é requerido de cada geração seguinte é maior do que o da anterior. (Veja como Isaque não pôde seguir os passos de Abraão quando experimenta fome — Gên. 26:1-11; 12:10-20).

Transferência Geracional

O termo “geração” não é necessariamente definido por idade. É mais definido por posição na jornada. Havia uma geração no Egito que morreu no deserto e uma geração que se “levantou” e atravessou para a nova terra. Dentro dessa geração, havia dois senhores de idade: Calebe e Josué. A tragédia é que havia somente dois — poderia ter sido muito mais nesse grupo. Como sempre, estamos em necessidade desesperada de outra geração que se levante. Ao serem ajuntadas as gerações, a partir de várias idades, forma outra que se levanta. Contudo, embora uma geração não seja definida por idade, não veremos uma geração se levantar e ser liberada se não houver enfoque na geração mais jovem. Tem que haver um forte elemento daqueles que são mais jovens, dos que se levantam em primeiro plano nessa nova geração.
Chegará o tempo quando terá que haver uma transferência geracional. Tais tempos são freqüentemente marcados pela morte de alguns que se posicionaram como generais no exército de Deus dentro do mover anterior. Em tais tempos, se levantarão aqueles cujos corações são suaves (como Davi) e também haverá um marco de certos movimentos, quando estes se tornam uma sombra do que foram; mas, ainda assim, os dessa geração anterior se considerarão na estatura de “os melhores”.
Haverá o levantar daqueles, em nível popular, que levarão a unção do profeta jovem. Serão marcados por seu comprometimento radical com o Senhor. Não serão comprados pela sedução do sucesso nem dinheiro. Também haverá a manifestação daqueles que são como o profeta idoso que potencialmente desencaminhou, descarrilou a voz do novo profeta.
Com a aplicação que dei às passagens bíblicas citadas anteriormente, fica claro que a responsabilidade sobre a geração que se levanta, em tempo de transição, é enorme. Esta nova geração não pode levantar as suas mãos contra a que tem estado atuando, nem pode simplesmente submeter-se a ela quando há um nível de chamado vindo do céu. Isto leva os novos profetas a uma trajetória de grande tensão, mas é andando nessa trajetória que estes são preparados para o que virá. Se eles não podem andar nessa trajetória de transição, então o mover de Deus não prosseguirá como poderia.
Uma analogia útil de gerações trabalhando juntas é Abraão, Isaque e Jacó. Deus é um Deus trans-geracional, pois Ele é o Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Mas não devemos ver: Abraão é pai; Isaque, filho e Jacó, neto. E sim: pai Abraão, pai Isaque e pai Jacó. As gerações não devem ser alinhadas, hierarquicamente, mas juntas uma com a outra. Isso se torna muito evidente em tempo de transição quando gerações anteriores têm que ceder a vez à geração posterior. Muitas vezes a geração antiga exige que a mais jovem viva na sua ”casa”, mas sem mexer em quaisquer “móveis”. Se tiver que haver uma ordem, ela precisa ser o contrário da mencionada. Temos que encorajar a geração antiga a seguir aqueles que estão, cada vez mais, levando as chaves para abrir o futuro. A realidade é que alguns dos móveis têm que ser mexidos para que possamos ver um remodelar significante da própria casa.
Tempo de transição é muito crítico e se vamos atingir a intensidade máxima do movimento adiante, é vital que gerações anteriores abençoem a geração que se levanta. Quando a bênção não é dada, fica um vácuo e, tristemente, o vácuo, na realidade, atrai uma maldição para dentro dele. Muitas vezes um mover novo de Deus começa com um estado de desaprovação e isso o dificulta, realmente, a ir em frente. Em resposta à maldição, é-nos dito para abençoar e é por isto que a geração que se levanta tem que abençoar, porém sem comprometimento através de qualquer falsa lealdade.

Ezequias — Nenhum Pensamento Para o Futuro

Ezequias recebeu um milagre maravilhoso. Isaías trouxe uma mensagem a Ezequias e instruiu-o a pôr sua casa em ordem que ele iria morrer. Mas o rei intercedeu, chorou diante do Senhor, e antes que Isaías deixasse o pátio do palácio, ele teve que reto ar e dizer que a palavra profética tinha sido revertida. O poder da intercessão é imenso. Isaías, agora, disse que Deus ouviu sua oração, que seria curado e sua vida seria estendida por mais quinze anos (II Reis 20:1-6). Um milagre surpreendente, visto que ele literalmente estava para morrer. Um desses desejaria ver repetido muitas vezes. O restante da história, contudo, é muito triste.
A relevância do sinal (deixar a sombra retroceder) parece ser, no início, simplesmente adicional, mas, ao continuarmos lendo, percebemos que a direção da sombra não é arbitrária. Fazê-la retroceder revela um grande problema em Ezequias. Isto se torna evidente quando eu faço uma paráfrase do seu pedido para o relógio ser atrasado.
Na vida, precisamos aprender que não podemos atrasar o relógio em tempo de transição. Temos que resistir a tentação de querer voltar ao tempo anterior. Ezequias é curado, aparece um sinal. No entanto, com o desenrolar da história, logo percebemos que este sinal era uma indicação de que Ezequias não está fazendo a transição para a próxima fase nem fazendo preparativos para a próxima geração seguinte.

Por causa do seu orgulho (II Crôn. 32:25), ele permite que os enviados da Babilônia vejam tudo dentro do palácio. Isaías, então, diz:

“Um dia, tudo o que se encontra em seu palácio,
bem como tudo que seus antepassados acumularam até hoje,
será levado para a Babilônia. Nada restará”, diz o Senhor.
“Alguns dos seus próprios descendentes serão levados,
e eles se to arão eunucos no palácio do rei da Babilônia”.
(II Reis 20:17,18)

Inacreditavelmente, Ezequias responde com “Boa é a palavra do Senhor que anunciaste” (II Reis 20:19). Este é o homem que viveu por meio do poder do arrependimento e intercessão para ver sua própria vida prolongada; mas, agora, quando algo muito maior que sua própria sobrevivência pessoal está em jogo, ele não intercede. Neste momento, a relevância do sinal se torna evidente. Ele recebeu a palavra como uma “boa” palavra porque pensou que ela não aconteceria durante a sua vida (II Reis 20:19). Ele não tinha visão do futuro, seu foco estava no ontem (“atrase o relógio”). Não tinha preocupação pelo que o seguiria.
Devemos ser aqueles que são orientados pelo futuro. Podemos ser agradecidos por cada dia que passou, mas devemos ansiar por dias que nunca tivemos.
Escrevo a partir do contexto do hemisfério Europeu, Ocidental e Norte. Estamos num ponto de grande crise na História. As igrejas, como sei, sobreviverão durante toda a minha vida, todavia isso não é suficiente. Precisamos ser radicalmente orientados para o futuro, agora, a fim de que haja algo ainda mais vibrante para nossos filhos e netos. Do contrário, o que nossos “pais ajuntaram” será perdido e nossos filhos serão levados cativos, incapazes de produzir frutos espiritualmente. Profetas precisam ser aqueles que atuam hoje por causa do amanhã.
Morte prematura é uma coisa difícil de aceitar, mas vidas que são prolongadas (até mesmo pela maravilhosa graça de Deus) e não pensam no futuro é um absoluto desastre. O peso de responsabilidade está sobre a geração que se levanta como a que tem a chave para o futuro, porém a geração anterior tem a responsabilidade de fazer os preparativos. Esta deve ser a que fala a que nos dá o sinal, não apenas para nós, mas um sinal de um novo futuro. Ela deve ser aquela que pede para o relógio ir adiante.

Fazendo Transições Pessoais

Jesus sempre nos chama a avançar e muitas vezes nos achamos batalhando com o desejo de nos acomodarmos a uma vida tranqüila. O Senhor nos chama a fazer a jornada com Ele para que estabeleçamos a Terra. O chamado é para responder ao clamor da criação, para enchê-la com a presença do Senhor. Ao avançar, existem transições pessoais, e pessoas proféticas têm que fazer muitas transições pessoais, pois elas devem incorporar o que o Senhor está dizendo. Como profetas, elas têm que aprender a fazer isto por causa de outros, então, elas mais que quaisquer outros, precisam entender como fazer transições bem sucedidas.
Existem muitas questões que se tornaram relevantes durante a transição pessoal. Entender estas questões não eliminará toda reação emocional, mas nos ajudará, a saber, como caminhar através deste tempo.

A Transição é marcada pelo fim de uma ESTAÇÃO em crise

A maioria das transições é normalmente marcada pelo fim de uma estação em crise. Ela pode muitas vezes acontecer até mesmo quando não estamos considerando fazer uma transição. Nossa situação poderia ser interrompida por circunstâncias além do nosso controle (nós as rotularemos como “nossas circunstâncias”, mas depois entenderemos que o Senhor estava nas circunstâncias em nível surpreendente). Essa mudança pode envolver geografia ou conexões relacionais. Quanto maior a transição, maior mudança de circunstâncias experimentaremos.
A Transição ocorre antes que estejamos prontos
Quando uma transição começa a ocorrer, sempre haverá um sentido de “o que poderia ter sido ou até o que deveria ter sido”. Se não percebermos que estações terminam no que parece ser de uma maneira inacabada, tentaremos esperar em vez de ceder. Sentiremos que a manifestação completa da visão com a qual estávamos percorrendo, naquela última fase, não ocorreu. Teremos que soltar, tratar com desgostos e pesar e, então, estar prontos para abraçar a próxima estação. Num fim de uma estação, ficarão sementes, mas elas precisam ser enterradas e morrer para a próxima colheita. Colheita somente vem de semente que é semeada, mas a colheita não é idêntica à semente. Então, uma colheita vem do que é plantado. Isso significará que o cumprimento de visões que carregamos normalmente será diferente do que era originalmente esperado. Se tentarmos resistir para que o cumprimento seja exatamente como pensamos, podemos correr o risco de ver a visão parar naquele ponto.
A O modo de deixarmos uma fase modelará como entramos na próxima
No casamento, a questão principal é deixar a casa dos pais para unir-se ao companheiro. Se houver uma saída inadequada, haverá uma união muito pouco eficaz. Em transições pessoais, quando a extensão da mudança é significativa, então, a crise será maior, e a pessoa passará por uma experiência real de dor. A dor é para purificar-nos e levar-nos a um novo nível, mas se não passarmos pela dor, terminaremos em prisões de autocompaixão. (A dor que permanece destrói o espírito e se manifestará em dores no corpo – Prov. 17:22).
Transição pessoal é um desafio porque parece como se as coisas estivessem terminando prematuramente, há crise em volta de nós e o caminho adiante não parece imediatamente evidente. Se estes aspectos não são entendidos, retardamos o que está ocorrendo, e a maneira-chave com que fazemos isso é nos agarrando ao passado.
A vida de Abraão foi de muitas transições. A mais traumática foi no chamado para sacrificar justamente a coisa (para ele, a pessoa) que o Senhor tinha lhe dado. Ele teve que sacrificar o cumprimento da promessa que o Senhor havia feito. Teria que estar disposto a sacrificar seu futuro, crendo no Senhor que haveria uma ressurreição. Ele modelou algo para nós. Haverá algumas transições nas quais o Senhor nos pedirá para colocar sobre o altar justamente aquela coisa que cremos que o Senhor nos deu. Em tais situações, haverá graça por causa da rendição e uma liberação correspondente de nova autoridade.
Profetas ajudarão a comunidade da fé a fazer transições eficazes, contudo eles não farão isso a partir de alguma posição objetiva. Eles farão porque têm estado dispostos a efetuarem transições nas arenas públicas e particulares.
As mudanças constantes estão aqui para ficar. Clamamos “Maranata”. Trabalhamos e oramos para a Noiva também dizer “Maranata”, pois o Espírito e a Noiva devem clamar por Sua volta (Apo. 22:17).

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Profecia

A profecia é um dom do espírito santo. Sabendo que todo cristão cheio do espírito santo pode profetizar, temos que reconhecer que nem todos são profetas. Servimos-nos um Deus maravilhoso que tem prazer em expressar seu coração e revelar seus pensamentos esses pensamentos jamais contradizem as escrituras, a qual é útil para o nosso ensino, correção, repreensão e exortação.

O que é profecia?

“Mas o que profetiza fala aos homens, edificando, exortando e consolando.” (1 Coríntios 14:3 RA)

O ato de profetizar é um relatório humano que o espírito traz à mente de alguém com objetivo de edificar, encorajar e consolar.
- profecia: edificação, exortação e consolo;
- palavra de profecia: contem uma das três;
- palavra profética: contem varias direções, quando for para igreja se cumpre independente do que façam os homens agora ao homem a palavra esta condicionada a ele.

Os três elementos da profecia:
1) Revelação: fala da informação que recebemos que Deus dá sem que tenhamos tido qualquer conhecimento anterior a situação. A revelação vem sob diversas formas ou níveis que pede vir em forma de sonho, de visão, de uma impressão ou conhecimento espiritual (insight). Normalmente ela não tem utilidade alguma se ela não for interpretada.

“o que ouviu, viu ou recebeu?”

2) Interpretação: é a compreensão dada por Deus, acerca da revelação que recebemos
“o que Deus esta dizendo ou que será que isto significa?”

3) Aplicação: é o entendimento de como pôr em pratica, ou seja, utilizar a revelação e interpretação
“o que vamos fazer sabendo disto”

Muitas vezes essa compreensão geral da profecia pode ser dada duas ou mais pessoas, por isso importante consultarmos um aos outros.
Toda profecia pode ser dividida em três partes. Há a palavra de conhecimento, que pode abrir uma situação; a palavra de profecia que fala á situação e a palavra de sabedoria, que vem e diz: “eis o que você deve fazer com respeito a isso”



Profecia inspiradora
Todo cristão é capaz de profetizar profecias num nível inspirador, especialmente em momentos de adoração. São o tipo de profecia que renova as pessoas, levando encorajamento ás suas vidas; leva conforto quando está sentido dor, incentiva-as a continuar seguindo o senhor e motiva o espírito, em especial para a adoração – que é uma parte vital da igreja. Uma das coisas mais importante que podemos fazer em nossa vida é aprender a adora a Deus. Às vezes a profecia é incomoda porque traz arrependimento, mudança e uma nova direção. Qualquer profecia que seja mais do que inspiradora poder conter elementos de correção e orientação.

Profecia reveladora
Precisa ser avaliada antes de ser apresentada, precisa da aprovação dos lideres local. Temos que deixar a profecia com eles. Daí para frente não somos mais responsáveis por ela. Podemos acompanhar o progresso enquanto os lideres submetem a palavra em avaliação. Isso é bem natural e normal, porque às vezes continuamos sentido a carga, mesmo depois de transmiti-lá a liderança.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Quem Está Resistindo à Igreja? - por Francis Frangipane

Freqüentemente, quando prego em conferências de oração em favor de cidades ou regiões específicas, as pessoas me pedem para desmascarar o "poder espiritual" que está se opondo ao corpo de Cristo naquela região. Já chegaram ao ponto de pedir que eu revele o "nome" do espírito ou príncipe que resiste ao crescimento e ao reavivamento das igrejas naquela área geográfica.

"Vocês realmente querem saber o nome do espírito mais poderoso que resiste à maioria dos cristãos?" eu pergunto. Aí vejo os rostos dos presentes se iluminarem com expectativa.
"É Yaveh." (Jeová)
A audiência, que de repente parece mais uma árvore cheia de corujas, sempre fica perplexa com minha resposta. As pessoas têm certeza que não entendi a pergunta delas até eu explicar que, de acordo com as Escrituras, é o próprio Deus quem "resiste aos soberbos" (Tiago 4.6). Desta forma, se estivermos divididos nos nossos corações de outras igrejas, ou se estivermos de alguma forma nos autopromovendo na nossa atitude, estamos andando em orgulho. Conseqüentemente, o Espírito que se levanta para se opor aos nossos esforços não é demoníaco; é Deus.
Deus não tolera orgulho, especialmente o orgulho religioso. E é essa característica religiosa do orgulho – através da qual nos ufanamos dos nossos feitos, ficamos inchados com o nosso conhecimento ou julgamos as outras pessoas – que faz com que o Deus vivo se posicione contra muitos dos nossos esforços para ganhar as nossas cidades para Cristo.
O Senhor não desculpará nosso orgulho simplesmente porque cantamos três hinos aos domingos, e nos consideramos "salvos". Deus resistiu ao orgulho de Lúcifer no céu, e se oporá ao nosso orgulho na terra. O mais triste de tudo é que o orgulho religioso foi tão misturado à nossa experiência cristã que nem mesmo conseguimos perceber que há algo de errado. Entretanto, sem dúvida é o pecado mais ofensivo manifesto na igreja.
O Senhor não quer que os perdidos sejam enxertados em igrejas onde vão assimilar o veneno do orgulho na mesma mesa onde recebem a salvação.
Quem Busca e Julga
De fato, o orgulho religioso é o pior tipo de idolatria, porque coloca o homem no lugar de Deus. Jesus disse o seguinte a respeito de si: "Eu não busco a minha glória; há quem a busque, e julgue" (João 8.50). Quantas das nossas ações traduzem exatamente o contrário da natureza de Cristo! Nossa escolha de roupas e carros, casas e vocações na vida, tão freqüentemente é baseada fundamentalmente na exaltação de si mesmo.
Prestemos atenção cuidadosa às palavras de Jesus. Toda vez que procuramos nos exaltar, entramos em confronto direto com Deus. Uma dimensão do coração do Pai é que ele procura e julga os que pelo orgulho se autopromovem. De fato, meu querido, precisamos considerar com temor santo nossa tradição ocidental de autopromoção. Ainda que seja altamente valorizada entre os homens, "perante Deus é abominação" (Lucas 16.15).
O Velho Testamento está repleto de ilustrações que demonstram a oposição de Deus ao orgulho do homem. Vez após vez, não eram os inimigos de Israel que impediam a prosperidade da nação – era o próprio Deus. O Senhor permitia que os adversários de Israel humilhassem a seu povo, impelindo-o ao desespero, à humildade, e finalmente ao arrependimento. Lá em quebrantamento e honestidade, Deus podia tratar com seus pecados e conduzi-los a um avivamento nacional.
O clamor de Deus a Israel é o mesmo para nós hoje: "Oxalá me escutasse o meu povo! Oxalá Israel andasse nos meus caminhos! Em breve eu abateria os seus inimigos, e voltaria a minha mão contra os seus adversários" (Salmos 81.13-14).

Assim é conosco. Precisamos que o poder de Deus seja liberado contra nossos inimigos. Sim, potestades terríveis das trevas têm invadido a nossa nação. O adversário anda pelas nossas ruas procurando a quem possa devorar (1 Pedro 5.8). Entretanto, a nossa esperança não está em confrontarmos o inimigo e sim em nos entregarmos totalmente a Deus. Nossa vitória sobre o inimigo está ligado diretamente à nossa entrega total a Deus.
Se verdadeiramente "aprendêssemos dele", então nós, como Jesus, seríamos "mansos e humildes de coração" (Mateus 11.29). E Deus, que dá graça aos humildes, nos resgataria dos inimigos espirituais do nosso país (Tiago 4.6)

Sarar Nossa Terra
A promessa do Senhor é muito conhecida. Ele diz: "Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se desviar dos meus maus caminhos, então eu ouvirei do céu, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra" (2 Crônicas 7.14).

Talvez alguns de nós diríamos: "Mas eu estou me humilhando e orando". Entretanto, a nossa humildade diante de Deus não é completa, até que aprendamos a nos humilhar não somente diante de Deus mas também diante dos outros.

De fato, devido ao orgulho, ainda temos que aceitar o que o Senhor quer dizer quando diz: "Se o meu povo". Nós ainda interpretamos "Meu povo" como sendo nosso povo – nosso círculo limitado de amigos, parentes e cristãos cuja cultura e sistema de culto são semelhantes aos nossos.
Porém, quando o Senhor pensa sobre o seu povo, ele vê um grupo muito mais abrangente. Ele vê todos na cidade "que são chamados pelo seu nome". Aos olhos de Deus, seu povo constitui um grupo diversificado de muitas procedências denominacionais e étnicas, sendo que cada uma tem recebido dons e capacidades distintas para beneficiar todo o corpo de Cristo naquela cidade.
Nós, evangélicos, comercializamos as nossas diferenças e ao mesmo tempo sentimo-nos ameaçados pelos dons e capacidades dos outros. Aproveitando os nossos temores, Satanás não somente tem causado divisão entre nós, como também tem nos tornado orgulhosos pelo fato de estarmos separados. Achamos que separar-nos dos outros é uma virtude. E é por causa dessa ruptura dos nossos relacionamentos que as feridas da nossa sociedade ficam sem cura.

Considere o seguinte: somente um grupo de pessoas foi continuamente confrontado e resistido pelo Senhor no Novo Testamento: os fariseus. De todos os grupos religiosos no primeiro século, aquele com o qual a igreja mais se assemelha hoje não é o dos cristãos, mas o dos fariseus, cujo nome significa "os separados".

Queremos que Deus sare a nossa terra. Mas a terra que ele pretende sarar é aquela que está debaixo dos pés dos humildes. A cura só irá fluir quando nos tornarmos "seu povo" nas nossas cidades – à medida que nos humilharmos e reconhecermos as áreas específicas onde cada um de nós tem falhado em revelar Jesus em nossos relacionamentos com os outros.
O remédio de Deus para a sociedade exige que os cristãos irreconciliados uns com os outros "se humilhem e orem". A chave está nos nossos relacionamentos diários. Estamos sempre tão conscientes daquilo que outros fizeram para nós, mas onde temos falhado com eles? O que podemos fazer para curar a terra que existe entre nós e as pessoas que ferimos? Quando igrejas com expressões diferentes se humilham e buscam a face de Deus juntas, uma fonte de vida começa a jorrar a partir daquele novo começo.
Se Deus resiste aos soberbos, lembre-se que dá graça aos humildes. Graça é mais do que ser coberto; é ser purificado e transformado pelo poder de Deus. Graça é o poder transformador de Deus fazendo em nós o que não podemos fazer por nós mesmos.
O perdão lava a nossa cultura do entulho de ontem. É quando os nossos joelhos se dobram em humildade pedindo perdão pela nossa participação na ferida que existe entre nós e os outros, que Deus ouve do céu – e sara a terra debaixo dos nossos pés.

A doutrina de Cristo

“E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.”
(Atos 2:42 RA)

Cremos que o ensino a respeito do arrependimento fazia parte da doutrina de cristo e conseqüentemente dos apóstolos, pois eles repassavam os ensinos de Jesus Cristo. Isso nos é confirmado em Hebreus 6:1-2

“Por isso, pondo de parte os princípios elementares da doutrina de Cristo, deixemo-nos levar para o que é perfeito, não lançando, de novo, a base do arrependimento de obras mortas e da fé em Deus, o ensino de batismos e da imposição de mãos, da ressurreição dos mortos e do juízo eterno.”
(Hebreus 6:1-2 RA)


Lição 1: Arrependimento

Arrependimento, no grego, é “metanoeo”, “meta” = depois e “noeo” = pensar. Então, significa uma decisão que resulta em mudança de idéia, objetivo e ação.
Quando João Batista, Jesus e os apóstolos pregavam o arrependimento, estavam denunciando que a direção e a maneira de pensar do povo estavam fora do alvo (Atos 2:40).
O pastor Abe Huber diz: “O arrependimento não deve acontecer somente na conversão, mas deve ser algo mais profundo, contínuo e abrangente, até que a santidade do Senhor esteja em nós, em todas as áreas da nossa vida.” Arrependimento gera santidade e santidade gera frutificação.

Em Gálatas 5:1-24, encontramos a lista das obras da carne e do espírito. As obras da carne podem ser categorizadas em pecados ligados a moral (imoralidade sexual, impureza, libertinagem, embriaguez e orgia), a religião (idolatria e feitiçaria) e ao temperamento (ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja).
Sem nos esforçarmos muito, identificamos estes pecados em nós mesmos e ao nosso redor. Tomamos conhecimento de que as obras da carne são pecados no momento da nossa conversão, quando são denunciadas e entendemos que Jesus Cristo morreu por estes pecados.

Ao observarmos que a carta de Gálatas era endereçada às igrejas “e todos os irmãos meus companheiros, às igrejas da Galácia,” (Gálatas 1:2 RA) percebemos que estas obras da carne estavam acontecendo no meio delas. Paulo também aborda que é pela prática que alcançamos resultados ““... “““ “Os que tais coisas praticam ““““.” (Gálatas 5:21b RA), existindo uma luta entre a carne e o espírito” Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer.” (Gálatas 5:16-17 RA). Ele nos exorta a andarmos no Espírito e a sermos guiados por Ele “Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito.” (Gálata 5:25 RA).
Como andar no Espírito? O primeiro passo é fazer o contrário do que a carne deseja. A prática da nossa carne deve ser quebrada, interrompida, e isso é uma decisão pessoal, que resultará em mudança. Paulo diversas vezes nos exorta sobre essa iniciativa, como por exemplo, em Efésios 4, 17-32; 5:1-13.

“Isto, portanto, digo e no Senhor testifico que não mais andeis como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos, obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração, os quais, tendo-se tornado insensíveis, se entregaram à dissolução para, com avidez, cometerem toda sorte de impureza... vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade. Por isso, deixando a mentira... nem deis lugar ao diabo. Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado. Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe... E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção.” (Efésios 4:17-32 RA).

“... andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave. Mas a impudicícia e toda sorte de impurezas ou cobiça nem sequer se nomeiem entre vós, como convém a santos; nem conversação torpe, nem palavras vãs ou chocarrices, coisas essas inconvenientes; antes, pelo contrário, ações de graças. Sabei, pois, isto: nenhum incontinente, ou impuro, ou avarento, que é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus. Ninguém vos engane com palavras vãs; porque, por essas coisas, vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Portanto, não sejais participantes com eles. Pois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (porque o fruto da luz consiste em toda bondade, e justiça, e verdade), provando sempre o que é agradável ao Senhor. E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as.” (Efésios 5:1-13 RA).


Lição 2: O que devo fazer?

“E eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados.”
(Mateus 3:6 RA)

Confesse!
Confessar é verbalizar a decisão de mudança, que acompanha a prática do arrependimento. (1 João 1:9; Salmo 51; Provérbios 28:13).

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1 João 1:9 RA).

“O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia.” (Provérbios 28:13 RA).

Quando não confessamos, na maioria das vezes temos medo de sermos cobrados ao tornar pública nossa fraqueza. Porém, ao ocultamos nossos pecados, carregamos um peso que nos tira as forças para a caminhada com Deus.

Encare o seu pecado e tire a legalidade de sua vida.

Mas, o que é legalidade? É uma situação que permite a influência dos espíritos malignos.

“Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais.” (Efésios 2:1-3 RA).

Para exemplificar, pegue um pedaço de carne e coloque em um canto da sala. Passando alguns dias, estará repleta de insetos e cheirando mal. Você espanta as moscas, joga inseticida... Mais algumas horas ela estará novamente com insetos e cheirando pior ainda!
O que torna legal a presença das moscas e o mau cheiro é a carne. A carne é o pecado, os insetos são espíritos dominadores que nos induzem ao pecado, e o mal cheiro a conseqüência da situação não resolvida.
Para resolver, só há uma opção: jogar a carne fora! E fazemos isto através da confissão, que rompe a legalidade “Quando o espírito imundo sai do homem, anda por lugares áridos, procurando repouso; e, não o achando, diz: Voltarei para minha casa, donde saí. E, tendo voltado, a encontra varrida e ornamentada. Então, vai e leva consigo outros sete espíritos, piores do que ele, e, entrando, habitam ali; e o último estado daquele homem se torna pior do que o primeiro.” (Lucas 11:24-26 RA).

Às vezes, passamos por enfermidades físicas e emocionais por falta de confissão a fim de recebermos o perdão “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.” (Tiago 5:16 RA). Há um poder tremendo nisso!
Somente através do sacrifício de Jesus, recebemos perdão e cura.
Ore e peça ao Espírito Santo que te guie à Verdade.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Há uma expectativa dos céus em relação à terra

Gostaria de expor uma perspectiva que tenho sido levado, pelo Espírito, a crer para esse tempo. Quero esclarecer também que quando o Senhor nos permite a perceber essas coisas temos que aguardar direções do Espírito sobre o que e como fazer em relação a essas percepções... “Enquanto você obedecer às ordens dele, nenhum mal lhe acontecerá. A pessoa que tem sabedoria sabe como e quando agir. Existe um tempo certo e um modo certo de fazer cada coisa...” (Eclesiastes 8:5-6 NTLH)

Há uma expectativa dos céus em relação à terra , a algumas portas estão sendo apresentada a igreja hoje para corresponder uma chamada “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo.” (Apocalipse 3:20 RC).

Chaves têm sido liberadas sobre a nossa geração, chave de Davi e a chave da ciência. Creio que essas duas chaves têm sido liberadas justamente para abrirmos as portas que tem sido colocada diante de nós, para que sejamos aqueles que apenas liberam essa nova entrada de uma torrente celestial, essas chaves tem sido dadas a igreja do futuro, você pode pensar: “que viagem!”... Quero esclarecer quando falo de futuro não estou apontando somente para questão cronológica dos dias e sim para uma pessoa o Cristo que é o autor e consumador estou falando disso, da consumação.

AS CHAVES

Chave de Davi

Creio que essa chave tem haver com duas coisas adoração e reino. Entendendo o nosso princípio nos vamos entender o princípio de todas as coisas, o entendimento de por que adoramos? E para que adoramos? Vai tornarmos participantes ativo dentro do Reino de Deus. O reino de Deus conforme diz as escrituras é formado de uma classe de pessoas, sacerdotes, um reino de sacerdotes, um povo entre as nações para restabelecer o propósito eterno de Deus na terra.

“e da parte de Jesus Cristo, que é a fiel testemunha, o primogênito dos mortos e o príncipe dos reis da terra. Àquele que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados, e nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai, a ele, glória e poder para todo o sempre. Amém!” (Apocalipse 1:5-6 RC)

“E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno é de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação; e para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra.” (Apocalipse 5:9-10 RC)

“E, chegando-vos para ele, a pedra viva, reprovada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo... eleita e preciosa; e quem nela crer não será confundido. E assim para vós, os que credes, é preciosa, mas, para os rebeldes, a pedra que os edificadores reprovaram, essa foi a principal da esquina; e uma pedra de tropeço e rocha de escândalo, para aqueles que tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o que também foram destinados. Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;” (1 Pedro 2:4-9 RC)
* ¹. Sei que há alguns que acreditam que isso se divide em dois reis e sacerdotes que o sacerdócio esta ligado a nos como gentil e o reinado a Israel, não descarto.

Como sacerdote se compreende a questão da intercessão e a santidade pessoal e coletiva (arrependimento e perdão de pecados – cura e libertação). Creio que praticando isso vai nos conduzir sensivelmente para desempenhar efetivamente o papel de voz de Deus na terra, profetizar. E para profetizar precisamos conhecer princípios desse reino para nos movermos dentro da autoridade conferida por Cristo, para desempenharmos a chamada “grande comissão”, estabelecendo estes princípios na terra correspondendo assim à missão apostólica da igreja.

Chave da ciência

Essas chaves que tem sido liberada para homens o qual Cristo os estabeleceu como apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres para justamente levar o sacerdócio santo à compreensão do mesmo, como oficiar, trazendo entendimento e revelações do reino (Lc 11.52). Veja bem o contexto de Lucas 11.46-54, no versículo 49: Por isso, Deus disse em sua sabedoria: ‘Eu lhes mandarei profetas e apóstolos, dos quais eles matarão alguns, e a outros perseguirão’. Ele diz: “Ai de vocês, peritos na lei, porque se apoderaram da chave do conhecimento. Vocês mesmos não entraram e impediram os que estavam prestes a entrar!”

“Vocês mesmos não entraram e impediram”... Como os doutores da lei impediram e também não entraram? Matando e perseguindo os apóstolos e profetas. Os apóstolos e profetas juntos com os outros ofícios têm a chave (ou será que esses ofícios não são a chave da ciência?). O texto diz que eles “tiraram” essa palavra no grego tem como significado “afastar de alguém o que é dele ou que está confiado a ele, levar pela força, tirar de entre os vivos, seja pela morte natural ou pela violência”. Eu acho que é valido para pra pensar nisso, pois foi uma das coisas que nos foi tirada no concilio de Nicéia, por Constantino.

Sendo eles a chave ou não o que importa é que o Espírito tem liberado a chave da Ciência neste tempo para abrir portas que Deus tem colocado diante de nós neste tempo, para vivermos como filhos “até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo,” (Efésios 4:13 RC) “ Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus. Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora.” (Romanos 8:19-22 RC)

Quero deixar bem claro que estou expondo uma parte e não colocando como uma palavra final entendo que todos nos recebermos partes, se de repente eu não mencionei algo que você acha crucial isso não quer dizer que eu estou discordando ou colocando a acima, essa é a parte que você recebeu vamos juntos “até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo,” (Efésios 4:13 RC) “ do qual todo o corpo, bem ajustado e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor.” (Efésios 4:16 RC)

Em cristo
Fabio f.Souza

A função do ministério profético nos dias de hoje. parte 1

Precisamos estar sensíveis para entender a utilidade do ministério profético em nossos dias. Quero ousar em dizer que "Deus está formando o ministério profético necessário para esses dias". Eu creio nisso. Analisando o ministério de cada profeta nas escrituras, podemos perceber que a sua mensagem estava contida na necessidade do povo e naquilo que o seu povo não estava cumprindo como nação sacerdotal na terra. Desvios, desobediência e injustiças conduziam o povo ao cativeiro espiritual e físico. Naquele tempo, o profeta era levantado para proclamar a obediência do seu povo à aliança e redirecionar as nações, segundo o propósito estabelecido por Deus. O profeta era um porta-voz.
Observando a declaração de Jesus que se encontra em Mateus 11.12: "Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele", outra versão diz: "se faz violência ao Reino dos céus" (RC) e outra diz: "Desde os dias em que João anunciava a sua mensagem, até hoje, o Reino do Céu tem sido atacado com violência, e as pessoas violentas tentam conquistá-lo". Podemos ver uma lógica do raciocínio iniciado. Jesus estava falando que João está trazendo uma mensagem de acordo com a necessidade daquela geração, uma geração néscia. "Nós tocamos flauta, e não dançastes; entoamos lamentações, e não pranteastes. Pois veio João, que não comia nem bebia, e dizem: Tem demônio! Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizem: Eis aí um glutão e bebedor de vinho, amigo de publicanos e pecadores! Mas a sabedoria é justificada por suas obras". O propósito da mensagem de João era preparar um caminho para manifestação do reino dos céus e de Deus. O arrependimento chamava o povo a uma mudança de postura e de pensamento, e parece que aquela geração não tinha correspondido. O impacto da mensagem de arrependimento que João trazia ia movendo os céus. Há necessidade de mudança da maneira de pensar e de conduzir as coisas que estavam contrárias aquilo que estava pra chegar ,como Jesus declarou : "O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos e crede no evangelho". Nos dias de João, o batista, se iniciou a luta espiritual, contra espíritos que operam nas regiões celestiais. Uma mudança de domínio estava ocorrendo.
“Porque todos os Profetas e a Lei profetizaram até João” ele fazia parte da inauguração da era messiânica e nós fazemos parte do cumprimento, do estabelecimento do reino do messias aqui na terra. Por isso vejo o papel do ministério profético hoje similar (mas da mesma natureza) com de João e não igual (a mesma aparência, estrutura ou proporção) por que Jesus disse: “Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João Batista; mas aquele que é o menor no Reino dos céus é maior do que ele”. Ser o cumprimento da profecia e maior do que a profecia.