quinta-feira, 17 de julho de 2008

A doutrina de Cristo

“E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.”
(Atos 2:42 RA)

Cremos que o ensino a respeito do arrependimento fazia parte da doutrina de cristo e conseqüentemente dos apóstolos, pois eles repassavam os ensinos de Jesus Cristo. Isso nos é confirmado em Hebreus 6:1-2

“Por isso, pondo de parte os princípios elementares da doutrina de Cristo, deixemo-nos levar para o que é perfeito, não lançando, de novo, a base do arrependimento de obras mortas e da fé em Deus, o ensino de batismos e da imposição de mãos, da ressurreição dos mortos e do juízo eterno.”
(Hebreus 6:1-2 RA)


Lição 1: Arrependimento

Arrependimento, no grego, é “metanoeo”, “meta” = depois e “noeo” = pensar. Então, significa uma decisão que resulta em mudança de idéia, objetivo e ação.
Quando João Batista, Jesus e os apóstolos pregavam o arrependimento, estavam denunciando que a direção e a maneira de pensar do povo estavam fora do alvo (Atos 2:40).
O pastor Abe Huber diz: “O arrependimento não deve acontecer somente na conversão, mas deve ser algo mais profundo, contínuo e abrangente, até que a santidade do Senhor esteja em nós, em todas as áreas da nossa vida.” Arrependimento gera santidade e santidade gera frutificação.

Em Gálatas 5:1-24, encontramos a lista das obras da carne e do espírito. As obras da carne podem ser categorizadas em pecados ligados a moral (imoralidade sexual, impureza, libertinagem, embriaguez e orgia), a religião (idolatria e feitiçaria) e ao temperamento (ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja).
Sem nos esforçarmos muito, identificamos estes pecados em nós mesmos e ao nosso redor. Tomamos conhecimento de que as obras da carne são pecados no momento da nossa conversão, quando são denunciadas e entendemos que Jesus Cristo morreu por estes pecados.

Ao observarmos que a carta de Gálatas era endereçada às igrejas “e todos os irmãos meus companheiros, às igrejas da Galácia,” (Gálatas 1:2 RA) percebemos que estas obras da carne estavam acontecendo no meio delas. Paulo também aborda que é pela prática que alcançamos resultados ““... “““ “Os que tais coisas praticam ““““.” (Gálatas 5:21b RA), existindo uma luta entre a carne e o espírito” Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer.” (Gálatas 5:16-17 RA). Ele nos exorta a andarmos no Espírito e a sermos guiados por Ele “Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito.” (Gálata 5:25 RA).
Como andar no Espírito? O primeiro passo é fazer o contrário do que a carne deseja. A prática da nossa carne deve ser quebrada, interrompida, e isso é uma decisão pessoal, que resultará em mudança. Paulo diversas vezes nos exorta sobre essa iniciativa, como por exemplo, em Efésios 4, 17-32; 5:1-13.

“Isto, portanto, digo e no Senhor testifico que não mais andeis como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos, obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração, os quais, tendo-se tornado insensíveis, se entregaram à dissolução para, com avidez, cometerem toda sorte de impureza... vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade. Por isso, deixando a mentira... nem deis lugar ao diabo. Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado. Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe... E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção.” (Efésios 4:17-32 RA).

“... andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave. Mas a impudicícia e toda sorte de impurezas ou cobiça nem sequer se nomeiem entre vós, como convém a santos; nem conversação torpe, nem palavras vãs ou chocarrices, coisas essas inconvenientes; antes, pelo contrário, ações de graças. Sabei, pois, isto: nenhum incontinente, ou impuro, ou avarento, que é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus. Ninguém vos engane com palavras vãs; porque, por essas coisas, vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Portanto, não sejais participantes com eles. Pois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (porque o fruto da luz consiste em toda bondade, e justiça, e verdade), provando sempre o que é agradável ao Senhor. E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as.” (Efésios 5:1-13 RA).


Lição 2: O que devo fazer?

“E eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados.”
(Mateus 3:6 RA)

Confesse!
Confessar é verbalizar a decisão de mudança, que acompanha a prática do arrependimento. (1 João 1:9; Salmo 51; Provérbios 28:13).

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1 João 1:9 RA).

“O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia.” (Provérbios 28:13 RA).

Quando não confessamos, na maioria das vezes temos medo de sermos cobrados ao tornar pública nossa fraqueza. Porém, ao ocultamos nossos pecados, carregamos um peso que nos tira as forças para a caminhada com Deus.

Encare o seu pecado e tire a legalidade de sua vida.

Mas, o que é legalidade? É uma situação que permite a influência dos espíritos malignos.

“Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais.” (Efésios 2:1-3 RA).

Para exemplificar, pegue um pedaço de carne e coloque em um canto da sala. Passando alguns dias, estará repleta de insetos e cheirando mal. Você espanta as moscas, joga inseticida... Mais algumas horas ela estará novamente com insetos e cheirando pior ainda!
O que torna legal a presença das moscas e o mau cheiro é a carne. A carne é o pecado, os insetos são espíritos dominadores que nos induzem ao pecado, e o mal cheiro a conseqüência da situação não resolvida.
Para resolver, só há uma opção: jogar a carne fora! E fazemos isto através da confissão, que rompe a legalidade “Quando o espírito imundo sai do homem, anda por lugares áridos, procurando repouso; e, não o achando, diz: Voltarei para minha casa, donde saí. E, tendo voltado, a encontra varrida e ornamentada. Então, vai e leva consigo outros sete espíritos, piores do que ele, e, entrando, habitam ali; e o último estado daquele homem se torna pior do que o primeiro.” (Lucas 11:24-26 RA).

Às vezes, passamos por enfermidades físicas e emocionais por falta de confissão a fim de recebermos o perdão “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.” (Tiago 5:16 RA). Há um poder tremendo nisso!
Somente através do sacrifício de Jesus, recebemos perdão e cura.
Ore e peça ao Espírito Santo que te guie à Verdade.

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