quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

AJUNTANDO TESOUROS NOS CÉUS


Perspectivas para 2010_Parte 2

Se deus repete a mensagem sobre buscar o reino, é porque continuamos procedendo sem buscá-lo, ainda que não estejamos externando isso. Continuamos construindo sobre a areia: tendo o entendimento, mas não o praticando.

Por conseguinte, vive-se correndo atrás de resolver problemas, porque se está construindo num lugar onde a traça e a ferrugem corroem. Quando se constrói no céu, a traça e a ferrugem não corrompem. Assim, não viveremos correndo atrás de resolver problemas. Eu preciso comprar por necessidade, e não para acumular. Leia-se acúmulo: coisas que temos e não usamos há 6 meses, por exemplo. Se acumulamos, não estamos fazendo tesouro no céu, e aí sim nos faltará.

A possibilidade da falta às vezes é importante, porque nos faz rever nosso coração, nos instigando a dar uma resposta sobre aquilo que está nos confrontando. Estamos sendo verdadeiros em nossa busca, em nosso viver? Ou apenas negociamos prioridades conforme nos convém??? (Atos 5.1-11)

Guardar = vigiar. De tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração. O exame precisa ser constante.

Em qualquer tempo, especialmente em 2010, aquilo de que precisamos não vai faltar. Serão dias de derramamento, MAS nosso coração precisa estar pronto, CORRETO. Para que POSSAMOS viver isso em retidão. Do contrário, isso nos será perdido.

Para que o povo cumpra todo o propósito, há derramamento de Espírito e prosperidade provenientes de uma postura de obediência, posicionamento e atendimento ao chamado. Joel 2.18-32:

SUSTENTABILIDADE

... Eis que vos envio o cereal, e o vinho, e o óleo, e deles sereis fartos, e vos não entregarei mais ao opróbrio entre as nações...

FLUIDEZ ECONÔMICA

...Não temais, animais do campo, porque os pastos do deserto reverdecerão, porque o arvoredo dará o seu fruto, a figueira e a vide produzirão com vigor...Não temas, ó terra, regozija-te e alegra-te, porque o SENHOR faz grandes coisas... Alegrai-vos, pois, filhos de Sião, regozijai-vos no SENHOR, vosso Deus, porque ele vos dará em justa medida a chuva; fará descer, como outrora, a chuva temporã e a serôdia... As eiras se encherão de trigo, e os lagares transbordarão de vinho e de óleo.

INFLUÊNCIA ESPIRITUAL

...E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões; até sobre os servos e sobre as servas derramarei o meu Espírito naqueles dias... E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo...

O ALVO

O que entendo lendo essa seqüência que o alvo estar bem definido, deve esta também para nós, Ele moverá tudo isso para... Todo aquele que invocar o nome do SENHOR seja salvo... Todo que numa cidade e em uma região “invocar” haverá condições, não faltará condições para que eles sejam alcançados seremos supridos cada um de acordo com sua função para corresponder o que esta sendo movimentado pelo Espírito em uma região. Vejo uma estrada se formando nos negócios para isso, faz tempo observo a movimentação de Paulo e sua equipe e acho interessante a forma de como ele entende como devia se conectar na cidade de Corinto. Em Atos 18 ele encontra um casal de comerciantes ou empresários e trabalhar voltar a exerce sua profissão, focado naquela região e não no seu próprio beneficio. Ele se esforçava no trabalho manual durante a semana e aos sábados estava nas sinagogas, como diz o texto... Persuadindo tanto judeus como gregos... Creio que se usarmos bem os negócios, se verá um transbordar conforme profetizado por Joel, não se esquecendo do foco; o Senhor diz: Eu estou contigo, e ninguém ousará fazer-te mal, pois tenho muito povo nesta cidade...

Teremos o suficiente

O que estamos construindo, um bezerro – benefício – ou um tabernáculo – sacrifício???? As duas coisas estão no mesmo cenário. Mas Ele sempre dá o suficiente na hora, para construir o que é o correto. Por isso o povo de Israel saiu do Egito para o deserto com todo o ouro do Egito. Todo o ouro era necessário para construir o tabernáculo. Apesar disso, o ouro, que era suficiente para uma obra muito maior, foi usado para construir um bezerro, algo muito menor. Eles estavam adulterando o produto que deveria ser construído com aquela medida exata.

Somente quando construirmos o tabernáculo, Ele virá ao tabernáculo, e quando Ele vier, nós saberemos qual o próximo passo que devemos dar. Enquanto a nuvem dEle não vier, não há conhecimento do próximo passo. Os mesmos processos vimos em Joel 2.

Quando se está em áreas de influência apenas por benefício próprio (dinheiro e benefícios/gratificações, local de trabalho favorável, pessoas fáceis de lidar, etc), não estamos indo pelo Reino. Porque nosso trabalho, nossa ocupação profissional, deve ser um SACRIFÍCIO e não BENEFÍCIO PRÓPRIO.

Assim, se observamos que em um determinado momento Deus está elevando pessoas, é porque está abatendo outras, para deixar notório o que está fazendo. Essas pessoas que são elevadas estão obedecendo a Ele e testemunhando sobre Ele. Ele quer mostrar que é Ele quem está fazendo. Por isso, ele abate ao mesmo tempo em que ergue. Ele é Justo em suas medidas. E os que tiram proveito de Sua Justiça para si são corrigidos, porque eles estão querendo sair de Sua ordem. Quando Israel era abatido, outros povos eram automaticamente exaltados.

Viver além daquilo que Ele quer que seja vivido = injustiça para Deus (Atos 5.1-11).

Se Deus deu uma caneta, é porque preciso de uma caneta. Mas se também adquiri um lápis, foi por força do meu próprio braço. Vamos assim, buscando as outras coisas, como os gentios, sem buscar em primeiro lugar o Reino de Deus, e as demais coisas não vão sendo acrescentadas.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Perspectivas para 2010

2010 sobre 2000

Vejo que 2010 é um ano de inícios e avanços como ocorreu em 2000. Na minha cabeça surge uma imagem desses números, um sobre os outros. Percebo que está sendo zerada uma contagem de ciclos geracionais. Em julho deste ano comentei sobre isto, o “marco zero”: “Zerar tudo e começar tudo novo para um novo tempo é, sim, um desafio, mas nada que já fizemos e vivemos até aqui tem valor para o que está sendo colocado à nossa frente”. Foi esta percepção que tive neste período do ano de 2009 de julho até agosto. Eu disse naqueles períodos: ...estarão se abrindo portões, liberações estarão acontecendo: é a entrada para 2010. Hoje tocaremos o próximo ano... Hoje!

Então temos que zerar. Isto não é o mesmo que desconsiderar é apenas estarmos cientes de que os desafios se apresentarão – inclusive os mesmos desafios de épocas passadas, mas que não podem ser abordados da mesma maneira ou forma. Porque, embora os desafios e dificuldades sejam os mesmos, “os tempos” são outros, e temos que estar sujeitos aos “tempos e épocas”; são eles que direcionam a nossa vida. Não se solta pipa sem vento (que profundo, hehe), você precisa de ventos - e não poucos, mas os suficientes para erguê-la. Tampouco, se solta pipa com ventos fortes, pois do contrário você a perderá.

Sinas dos tempos – Como discernir

Eu particularmente prefiro basear meu presente por aquilo que está vindo, pelo que o Espírito está trazendo, e sei também que está vinculado com os ventos da terra formados pelos comportamentos dos homens. Procuro ler os “sinais dos tempos”. Geralmente, a expressão “sinais dos tempos” é usada para descrever certos acontecimentos ou situações que dizem anteceder ou apontar para a segunda vinda de Cristo. Nesta posição, a orientação primordial destes sinais é para o futuro, especialmente para os eventos que dizem respeito à volta dEle. Deve ser observado, entretanto, que a única passagem onde esta expressão é citada nas escrituras não se refere primeiramente ao que é futuro, mas àquilo que Deus fez no passado e está revelando no presente. “Sabeis, na verdade, discernir o aspecto do céu e não podeis discernir os sinais dos tempos?” (Mateus 16:3). A indicação primeira não é para o futuro, senão para passado e presente. Os sinais nos dão indicação do tempo que estamos vivendo e assim, se nos inserirmos, teremos indicação para o futuro. Como se fosse um ponto de referência do tempo. O Senhor domina sobre tudo e está realizando seus propósitos. Temos, então, que estar primeiramente alinhados com o que o Espírito já falou para podermos seguir para o futuro, por isso comecei mencionando algo que já foi falado. Baseados nisso, temos uma plataforma se formando para a próxima estação. O cumprimento da profecia será maior que a profecia ...

Em primeiro lugar

Vamos refletir mais uma vez nas palavras do nosso Senhor registradas nas escrituras: ... mas buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.

Entenda que a palavra “primeiro lugar” indica “o que deve ocupar o espaço antes de tudo”, como se Ele estivesse pensando em uma construção. Assim, Ele aponta para uma fundamentação, é justamente isso que Jesus está comunicando, sobre como vivemos, como construímos e em que baseamos nossa vida. Isto nos será necessário porque vejo 2010 como um tempo de manifestação e atuação sobre palavras que foram liberadas desde 2000 e, como Deus é um Deus de processos, esse período dependerá de como e onde estamos posicionados em relação a tudo o que o Espírito tem nos falado desde aquele tempo. Entendo que hoje o Espírito faz ressoar estas palavras de Jesus. Com estas palavras, Jesus está ensinando sobre fundamentos sólidos e sobre uma ordem, a justiça de Deus. A justiça sempre traz ordem; num reino sempre deve haver justiça, que consiste em valores e princípios deste mesmo reino, que servem para nos proteger, nos fazer avançar em todos os sentidos e manter a ordem. E Ele complementa esse ensino com uma ilustração da casa construída sobre a rocha e de outra construída sobre a areia (Mateus 7.24-27).Logo, uma vez que nossa base seja a influência da justiça do reino de Deus que nos traz uma ordem, todas as coisas vão sendo acrescentadas ordenadamente conforme a sua justiça.Se hoje começamos a nos ocupar com o reino de Deus em tudo, teremos aquilo de que precisamos - o que comer, vestir e beber. Este é o fruto da verdadeira prosperidade.

Continua...

domingo, 22 de novembro de 2009

Vinde, porque tudo já está preparado...


Ora, ouvindo tais palavras, um dos que estavam com ele à mesa, disse-lhe: Bem-aventurado aquele que comer pão no reino de Deus. Ele, porém, respondeu: Certo homem deu uma grande ceia e convidou muitos. À hora da ceia, enviou o seu servo para avisar aos convidados: Vinde, porque tudo já está preparado. Não obstante, todos, à uma, começaram a escusar-se. Disse o primeiro: Comprei um campo e preciso ir vê-lo; rogo-te que me tenhas por escusado. Outro disse: Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las; rogo-te que me tenhas por escusado. E outro disse: Casei-me e, por isso, não posso ir. Voltando o servo, tudo contou ao seu senhor. Então, irado, o dono da casa disse ao seu servo: Sai depressa para as ruas e becos da cidade e traze para aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos. Depois, lhe disse o servo: Senhor, feito está como mandaste, e ainda há lugar. Respondeu-lhe o senhor: Sai pelos caminhos e atalhos e obriga a todos a entrar, para que fique cheia a minha casa. Porque vos declaro que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia. Grandes multidões o acompanhavam, e ele, voltando-se, lhes disse: Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo. Pois qual de vós, pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir? Para não suceder que, tendo lançado os alicerces e não a podendo acabar, todos os que a virem zombem dele, dizendo: Este homem começou a construir e não pôde acabar. Ou qual é o rei que, indo para combater outro rei, não se assenta primeiro para calcular se com dez mil homens poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte mil? Caso contrário, estando o outro ainda longe, envia-lhe uma embaixada, pedindo condições de paz. Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo. O sal é certamente bom; caso, porém, se torne insípido, como restaurar-lhe o sabor? Nem presta para a terra, nem mesmo para o monturo; lançam-no fora. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. (Lucas 14:15-35)

Logo estarei escrevendo ou falando sobre isso....ainda estou refletindo, calculando, vendo os meios. Porque já esta tudo preparado....

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Reflexão: Grande é o Senhor!!!


"A grandeza do que Deus esta fazendo não esta naquilo que ele está fazendo com a gente, mas sim naquilo que ele esta movendo em várias pessoas... Essa é sua grandeza!!!

Salmos 48

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Rugidotv

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Restaurando a visão profética da igreja_Parte 1

Orai sem cessar. Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco. Não apagueis o Espírito. Não desprezeis as profecias;

(1Tss 5:17-20)

1Tss 5:17

(17) Orai sem cessar.

Isso não pode significar, naturalmente, uma oração constante sem interrupção. Mas pode indicar uma espécie de espírito dedicado, e que se expressa constantemente, um habito de oração.

Também pode estar submetida a uma obra intercessória do Espírito santo.

A oração é uma via de mão dupla, eu consulto ao senhor e ele responde.

Em outras palavras Paulo esta dizendo: “formai o hábito da oração, transformando vossos pensamentos em ações”, se envolvendo com que estamos orando. Estar envolvido com a obra redentora de Deus e seus propósitos.

1Tss 5:18

(18) Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.

Devoção e dependência

A vontade de Deus opera dentro da esfera de Cristo, isto é quando estamos associados a Ele, como seus servos. Então a vontade de Deus atua poderosamente em nos.

1Tss5:19

(19) Não apagueis o Espírito.

Esse é um versículo chave. Não poderemos vencer hábitos antigos e arraigados e sermos envolvidos em oração e ação de graças sem o poder do Espírito santo.

Uma vida pecaminosa, ou meramente por negligencia e desinteresse pode apagar

Não podemos apagar a chamas do Espírito santo de nossas vidas.

A vinda e atuação do Espírito Santo estão vinculadas a idéia simbólica do fogo (Mt 3.11; Lc 3.16; At 2.3; II Tim 1.6)... Atiça em chamas o dom de Deus que há em ti... Reacenda e mantém queimando o fogo da dádiva divina que veio sobre ti quando te impus as mãos... (tradução inglesa de Williams).

Não lanceis água fria sobre aqueles que, sob a extraordinária inspiração do Espírito Santo, falam em línguas, revelam mistérios, oram na congregação.

Alguns abusos dos dons espirituais, que podem também exagerado determinadas declarações de Paulo acerca do retorno de Cristo para breve, expressando-se sem bom senso e sem disciplina em sua devoção. Mas apesar dos abusos Paulo recomenda que a igreja não censure o entusiasmo.

Portanto, a ordem que não seja apagado o Espírito, provavelmente envolvia a igreja em geral em seu culto público, como se não se abafassem as manifestação do Espírito nem nas reuniões e nem nas devoções.

Cada um de nós tem a responsabilidade de permitir que o Espírito santo, viva e se expresse por seu intermédio;

Isso requer diligencia, a busca e a vida santa.

1Tss 5:20-21

(20) Não desprezeis as profecias; (21) julgai todas as coisas, retende o que é bom;

Não há que duvidar que Paulo tivesse consciência da imitação dos dons espirituais; apesar disso, não queria que as manifestações genuínas fossem eliminadas, juntamente. Por isso é que proibiu o apagar do Espírito.

È por isso que ele adverte também agora ele adverte especificamente contra uma atitude negativa acerca das profecias. Paulo estar convicto que existem profecias autênticas, que são necessárias nas igrejas locais.

Além disso, a função da profecia deveria ser resguardada e valorizada, que tem como propósito instruir e edificar. (ICo 14.3)

Também interessante notar que Paulo não queria que o ministério de ensino da igreja ficasse reduzido à instrução com base nas escrituras, embora deva ocupar lugar primordial na igreja. Os profetas estão sujeito á inspiração do momento. Mas é evidente que sua atuação se mostra mais eficaz no trato com problemas e situações específicos, como também no caso de exortações em geral.

Graham Cooke em seu livro “desenvolvendo o seu dom profético” comentando sobre o serviço profético na igreja local diz que: não podemos encarar a profecia como uma pregação oportuna da palavra de Deus numa situação particular. Profecia não significa simplesmente ter um insight especial das Escrituras. Obviamente isso faz parte. Ele continua dizendo que as Escrituras pode proporcionar diretrizes gerais sobre uma multidão de coisas relacionadas à nossa vida, relacionamentos, casamentos, empregos, ministério, família e etc. A profecia pode acrescentar detalhe específicos aos princípios gerais.

Vivendo sobre o poder e a influência do Espírito santo

Sentir alegria de Cristo;

Uma vida caracterizada pela oração;

Gratos para com senhor;

Jamais abafarem o espírito e praticando corretamente o dom profético.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Rugidotv

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A obediência

Princípio que ativa o Reino na terra

Hebreus 5.7 diz: “O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia” Expressão que na versão NVI diz: “reverente submissão”. Isso significa que Clamores e lagrimas são alicerçados pela obediência, assim como adoração, mas não podemos ficar somente nos clamores e lagrimas. Entendemos que a base do pecado é a desobediência, e tudo que a desobediência perdeu somente a obediência vai recuperar.

A grande verdade é que a humilhação na terra gera poder nos céus, Pois se humilhar é reconhecer a soberania do Pai. É reconhecer que seus conceitos e valores são celestiais ,você não se conforma ao padrão da terra mais assume um padrão dos céus . A continuação desta passagem que diz: “Ainda que fosse Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu E, sendo ele consumado, (ou aperfeiçoado) a ser a causa de eterna salvação para todos os que lhe obedecem...” Quando a escritura diz que Jesus aprendeu mediante aquilo que sofreu (NVI), entendemos que as crises são momentos de rompimentos. Lembre-se de Jesus, era tanta pressão que ele suava agonizava, mas nesta hora foi algo sendo abalado nos céus, e depois quando ele expirou as escrituras diz que a terra foi abalada. Ele estabeleceu a intercessão perfeita no Tabernáculo Perfeito (Hebreus 9), restabelecendo a obediência até a morte .

O que implica negar-se a si mesmo? Abrir mão de desejos pessoais em prol aos propósitos de Deus, negar a carne e todos seus desejos consiste em um compromisso com ele e de identificação com sua vida e obra segundo Filipenses 2.5, e quanto mais eu me submeto a sua vontade eu sou restituído de autoridade.

Se o povo não obedece, não há reino. Você pode fazer com que ele obedeça, mas isso não é reino. Romanos 12.1 diz: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Primeiramente, entendemos uma relação entre sacrifício e transformação, entre a nossa obediência e a sua vontade. Nesse sacrifício o que é oferecido é nosso corpo (swmata – Plural) não no sentido de forma ou figura física, mas seguindo uma linguagem paulina, nosso homem integral ou pessoa total é apresentado, diante Dele, no sentido de oferta, como um sacrifício (thysian). O que isso significa? Como podemos assimilar essa relação de sacrifício e transformação. Precisamos entender que o contexto fala de vivermos os desafios da verdadeira vida cristã, agora é a vida e não o ritual que representa o verdadeiro sacrifício agradável, trata-se do aspecto moral e não cerimonial. Não mais uma linguagem de sacrifício de sangue e morte, mas de serviço e vida cristã. Paulo em Filipenses 2:17 diz: “Entretanto, mesmo que seja eu oferecido por libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, alegro-me e, com todos vós, me congratulo”, confirmando que segundo seu entendimento, sacrificava-se não no sentido de redenção, mas de serviço que resulta em alegria e louvor.

Fabio Souza / Anderson Bomfim


Fique ligado !!!

Você não pode perder a inauguração da RugidoTV com um treinamento sobre o Reino de Deus. Sábado, 19/09 as 17:00.


Vamos abordar temas como:

Definindo Reino:

Uma realidade de ordem

O termo grego usado no Novo Testamento para “Reino” é “basileia” que significa poder real, domínio e governo, uma referência ao direito e autoridade para governar sobre um reino. (Salmo 89;Salmo 147.4;Isaias 40.26;Hebreus 11:3 ;Gênesis 1.2)

O pecado distorceu a perspectiva de Deus para com o homem, pois originalmente fomos estabelecidos para ordenar e não ser o motivo da desordem. Esse princípio é importante para entendermos hoje o valor redentivo da igreja, assumindo nossa responsabilidade administrativa, pois, se ela não fizer ninguém fará.

O Reino de Deus traz ordem, por isso, uma das maiores características da ausência do Reino de Deus é a desordem e descontrole, por isso, precisamos identificar de maneira simples e claras quais seriam os elementos básicos que constituem um reino? Cremos que três elementos são elementares: Não há Reino se não há um Rei, se não há quem se submeta ao Rei e ainda princípios que trazem ordem e funcionamento, uma vez que todo reino é regido por leis, ou seja, princípios que mesmo ignorados funcionam protegendo ou punindo.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Reflexão: chAngeS!!! mUDANÇAS!!!

Não limitar-se a acontecimentos passados para decidir o que tenha que ser feito agora é fundamental, pois as decisões que você tem que tomar hoje diz respeito ao seu futuro. Simplesmente, deixe que ocorram as mudanças necessárias, aceite serem moldado pelo que esta à frente de você, pelo propósito em que você está envolvido, mas não se permita continuar ser moldado pelo que você já viveu. Enquanto se vive assim, a sensação que se tem é de que as coisas não mudam. Os desafios que surgem no processo de mudanças são necessários para moldar-nos para um novo tempo, os incômodos que surgem fazem parte.

Paulo, em 2 Coríntios 5.17, conclui que ...Pelo que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. Ele deixa claro que a mudança está condicionada a um posicionamento, que consiste não em uma mudança das coisas que estão ao nosso redor, mas sim numa adesão dos valores de Cristo. As circunstâncias são afetadas por aquilo que está acontecendo em nós. Algo novo está sendo formado dentro de nós que está dando forma às coisas, e coisas novas estão sendo geradas a partir de como estamos sendo formados em Cristo, ou seja, a partir das condições que Cristo disponibilizou pra nós.

Para entendermos melhor quais as condições, temos que ler os versículos anteriores, voltar para o versículo 1 do capítulo 5 e lermos até o 17. Listarei algumas dessas condições sobre a nova criatura:

Deseja ser absorvido, engolido, tomado pela vida de Deus;


Tem a marca de garantia do Espírito, um adiantamento, uma conta inicial;


Não anda pelo que vê, sendo modelado pelas coisas do céu, desenvolvendo a fé;


Prefere deixar o corpo e morar com Senhor, desejam morrer, não tem seus valores alinhados com o século presente;


Tem consciência de que todos os seus atos estão sendo registrados;


Prefere sempre se passar por loucos enquanto executam o que agrada a Deus;


Identifica-se e é constrangido pelo sacrifício e a obra de Cristo;


Não olha pra ninguém segundo seu passado, não rotula as pessoas.

... Por isso, se alguém está em Cristo, é uma nova criação. O que era antigo passou; eis que surgiram coisas novas. (2 Coríntios 5:17) ...Porque, como os novos céus e a nova terra, que hei de fazer, estarão diante de mim, diz o SENHOR, assim há de estar a vossa posteridade e o vosso nome. (Isaías 66.22)

Juliana, minha Irma mais nova usa uma frase no MSN dela que caberia perfeitamente no que estamos falando: seja você a mudança que você quer ver no mundo!!!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Qual é nossa Visão do mundo? Parte 2

Então continuando...Martin Soctt ainda conclui :

Se a nossa visão de mundo for simplesmente espiritualista, então, enfatizaremos somente em demônios. Se for uma visão de mundo não orientada para a criação, então nosso foco estará nas questões reais, que infelizmente significarão envolvimento não-terreno.

Se nossa visão de mundo for mais orientada para materialismo, não esperaremos grandes mudanças por meio da oração(vai ver que é por isso que oramos pouco). Aceitaremos que é assim que as coisas funcionam: coisas ruins acontecem. Entretanto, podemos envolver-nos com as instituições e lugares que são responsáveis pela justiça.

No mundo ocidental, normalmente aceita-se abordagem teológica, com demônios no “ar”, mas com esses poderes separados da vida política e física.

Já a relação do céu (e das regiões celestiais) com a terra aparece através de toda bíblia.

Quero ressaltar esses pontos que são extremamente importantes pra nós por aqui se podem revelar os bloqueios que temos para o desenvolvimento da oração, da nossa devoção diária. Martin ainda conclui dizendo que crer nos céu e na interação entre céu e terra significa que nosso papel principal é de trazer a ordem do céu para a terra (Mt 6.10).

... Nos ressuscitou juntamente com ele, e com ele nos fez sentar nas regiões celestes em Cristo Jesus, (Efésios 2:6)

Meu entendimento sobre estarmos assentados com Cristo nas regiões celestiais, significa dizer que toda nossa perspectiva relacionado a nossa vida aqui na terra vem de lá. (Porque) é a partir dessa realidade que temos vida, fomos vivificados temos vida só em Cristo e só vamos viver essa vida aqui na terra andando nessa realidade. O texto em Efésios 2 diz que estávamos mortos nos nossos delitos e pecados pro causa da desobediência.

Nascer de novo

Isto indica que tem que existir outro processo antes, o morrer. Morrer pra um para nascer pra outro, por isso que Romanos 5.10 diz: fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida...

“A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, voltar ao ventre materno e nascer segunda vez?” (João 3:3-4).

Jesus está falando aqui sobre viver em uma nova realidade e dimensão. Primeiro ele fala do ver, Jesus afirmar em Lucas 17 que o reino não vem de aparência visível. Ele não está aqui falando de ver no sentido de visualizar, e sim experimentar, praticar, tentar e conhecer, ou avaliar pela experiência. Ou seja, a condição que Jesus coloca seria nascer de novo, o que significaria o abandono de uma concepção, uma morte, até para que uma nova venha nascer.

Isso significa que o mesmo processo de nascimento e desenvolvimento da nossa vida terrena vai ter que ser revivido dentro de uma nova realidade e filiação. Paulo, em 1 Coríntios 15.49, afirma: E, assim como trouxemos a imagem do que é terreno, devemos trazer também a imagem do celestial. A palavra nascer em João 3 está relacionada a uma mudança de condição, e também com gênero e família, linhagem e, por último, uma figura de regeneração.

Continua...

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Reflexão: ... Se estes se calarem, as pedras clamarão... Chorou sobre ela...

...dizendo: Bendito o Rei que vem em nome do Senhor; paz no céu, e glória nas alturas.

Nisso, disseram-lhe alguns dos fariseus dentre a multidão: Mestre, repreende os teus discípulos.

Ao que ele respondeu: Digo-vos que, se estes se calarem, as pedras clamarão.

E quando chegou perto e viu a cidade, chorou sobre ela... (Lucas 19.38-41)

Escrevi esse texto ontem à tarde... É uma reflexão de frente pro mar da praia...

Eu estou pensando muito na geração. Confesso que estou vivendo uma fase de transformação, percebendo mais ainda a responsabilidade que tenho com ela (geração). Tenho ido a alguns lugares no Brasil e sempre encontro um clamor saindo do interior deles, que soa pra mim como: “Hosana! Salva-nos, Senhor!”. Às vezes fico até angustiado. Estou partindo para o vai ou racha, percebo que não tenho mais vida própria e ela foi invadida pelo meu chamado e comissionamento.

Assim que me sinto "invadido", estou procurando por outros que estejam se sentindo assim. Quero me juntar a eles. Estou abandonando meus projetos pessoais e abraçando os coletivos, mesmo que esses projetos coletivos sejam os mesmos que os que tenho projetado; estou procurando me encontrar. Jesus afirmou neste texto de Lucas: não tem como parar, vai acontecer, esse clamor está empurrando algo (por isso percebo que Deus não está mais com pressa, já está definido, o império das trevas, agora sim, está correndo). Acredito que aquele clamor empurrava também Jesus pra cumprir mais uma etapa, mais um ciclo, pra dar mais um passo. No evangelho de João está registrado o que Jesus disse: ...Pois vos digo que importa que se cumpra em mim o que está escrito: Ele foi contado com os malfeitores. Porque o que a mim se refere está sendo cumprido. (Lucas 22:37) Apesar de não ser algo que vinha de todos, Ele se movia por existir um clamor. Há um clamor que não vai ser calado enquanto não for atingindo o propósito. Bom, é isso... Sei quem sou... Estou certo disso.

Lembre-se de uma coisa: se estes se calarem, as pedras clamarão.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Qual é nossa visão do mundo?

Continuando ....

Precisamos avaliar primeiro qual é nossa visão do mundo. Martin Scott, em seu livro “Plantando sementes para o avivamento”, cita quatro visões de mundo que ele extraiu do livro de Walter Wink, “Ocupando os poderes”:

1. A visão de mundo espiritualista

É nela que a vida é nitidamente dividida entre alma/espírito e corpo. O “eu” essencial é a alma, para que eu simplesmente viva em meu corpo. De acordo com essa visão, o mundo real é o reino espiritual, e acredita-se que a harmonia precisa ser restaurada. A salvação, nessa visão, torna-se uma fuga desse mundo e, muitas vezes, a dissolução da pessoa na realidade espiritual maior de “Deus”. Esta é uma visão de mundo do oriente, embora esteja agora mais em evidência no ocidente por meio de movimentos do tipo Nova Era. O oposto desse ponto de vista é:

2. A visão de mundo materialista

Nessa visão, não há céu, não há vida após a morte e não há reino no espiritual. O mundo espiritual é simplesmente uma ilusão. Essa visão de mundo tem sido forte no ocidente, resultando na crença de que simplesmente uma causa(física) e efeito.

3. A visão de mundo teológica

Nessa visão afirmam que as esferas do espiritual e do material continuam distinta uma das outras. Passamos de uma para outra após a morte, mas não há uma interação significativa entre ambas. Embora existam anjos e demônios, eles normalmente não invadem este mundo, uma vez que pertencem ao “outro” mundo. Portanto, em termos práticos, essa visão pode levar mais à abordagem de espiritualidade (visão mundo espiritualista) do oriente, em que o nosso foco está na “salvação de almas”, embora se pareça com a do Ocidente no sentido de não estar concentrada no reino do espiritual e celestial no aqui e agora. Com essa visão de mundo(diferente da bíblia), o céu só se torna um lugar para onde vamos no tempo determinado e não uma dimensão que pode invadir o espaço e o tempo presentes.

4. A visão de mundo antiga/ bíblica

Neste ponto de vista, todas as coisas terrenas têm um correspondente celestial. Eventos ocorrem simultaneamente no céu e na terra. Por exemplo, quando ocorre uma guerra na terra, há uma guerra no céu. O que acontece na terra afeta o que acontece no céu, e vice-versa. Exemplos: Apocalipse 12; Êxodo 17; Daniel 9.

Dentro dessas 4 visões apresentadas responda, Qual é a sua??

Continua...




terça-feira, 11 de agosto de 2009

...Resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus...

Minha intenção com esses textos é fornecer ferramentas para leitura e interpretação de dias, tempos e estações diante dos acontecimentos façam perguntas e tirem suas duvidas. Vamos nessa!!!

Há mais ou menos 3 meses, uma passagem chamou minha atenção nas escrituras, quando Jesus pergunta: Mas a quem hei de comparar esta geração? (Mateus 11:16). Senti muito forte essa pergunta soar no meu interior. E como sempre faço, fui investigar o que Jesus estava querendo dizer com isso, para o que Ele estava apontando. Aprendemos anos atrás que revelação + imaginação + investigação = interpretação dentro da perspectiva profética. A palavra que mais me chamou a atenção neste texto foi “geração”, pois esta palavra nas escrituras muitas vezes é empregada com uma aplicação moral mais do que no sentido cronológico – uma sucessão de pessoas com as mesmas características morais.

...nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus. (2 Coríntios 4:4)

Entendo que Paulo usou deus pra indicar uma influência. Palavra século no grego é Aiõn, que significa essencialmente o “tempo”, mas por extensão inclui também o espaço. Indica tudo que existe sob o condicionamento do tempo e do espaço. Não deixa de ter também um aspecto ético-espiritual debaixo do poder do príncipe das trevas (Ef 2.2; Gl 1.4; 2 Co 4.4), Satanás, que domina o presente século, embora que de forma transitória (Jo 12.31).

Paulo também diz sobre quem está essa influência, os incrédulos. Geralmente quando estamos lendo esse versículo, somos levados a abordá-lo dentro de uma perspectiva evangélica. Vamos ao seu sentido bíblico: apistos é a palavra no grego que significa “pessoas que não crêem, são desconfiadas”, no mesmo sentido que em português. A questão é que lemos isso com uma mente evangélica do tipo: “esses são os do mundo”. Paulo não está se referindo a isso aqui; dentro do contexto que ele está abordando, ele se refere à falta de revelação e iluminação. No capitulo anterior, Paulo está tratando justamente disso. Leia esses versículos: ...E não somos como Moisés, que punha véu sobre a face, para que os filhos de Israel não atentassem na terminação do que se desvanecia. Mas os sentidos (percepção mental, aquilo que se pensa de propósitos) deles se embotaram (endurecido, sem percepção). Pois até ao dia de hoje, quando fazem a leitura (a demonstração do saber, capacidade de avaliar as coisas, a partir de) da antiga aliança, o mesmo véu permanece, não lhes sendo revelado (descobrir) que, em Cristo, é removido (posto um fim). Mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles. Quando, porém, algum deles se converte (voltar as perspectivas para) ao Senhor, o véu lhe é retirado. Ora, o Senhor é o Espírito; e, onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. (2 Corinthians 3:13-17).

O contexto em que Paulo está tratando nesses capítulos da carta aos coríntios (1-5) diz respeito a uma atuação que não permite uma iluminação, revelação. A dureza do coração e a inflexibilidade deixavam-nos sem condições de ter uma perspectiva sobre o século vigente; eles estavam olhando para os acontecimentos tentando entender a partir de seu próprio entendimento. Paulo cita o véu, que aponta pra uma visão limitada ou para ver a partir de uma concepção anteriormente apresentada, quase como se fosse agendada a forma de fazer as pessoas comentarem determinados fatos.

Temos que voltar nossas perspectivas para Cristo, para o Espírito e as escrituras, e até pra ler as escrituras temos que mudar nossa maneira de interpretá-las. Sempre gosto de ressaltar que esse século e as formas de pensamentos e questionamentos não estão desgovernadas, algo/alguém as está influenciando. Temos que ter cuidado: o que tem influenciado nossos pensamentos, argumentos, questionamentos e conclusões? O quê??

Precisamos avaliar primeiro qual é nossa visão do mundo. Martin Scott, em seu livro “Plantando sementes para o avivamento”, cita quatro visões de mundo que ele extraiu do livro de Walter Wink, “Ocupando os poderes”:

Continua...

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Marco Zero



Zerar tudo e começar tudo novo para um novo tempo é, sim, um desafio, mas nada que já fizemos e vivemos até aqui tem valor para o que está sendo colocado à nossa frente.

Números 13

Lendo o livro de números 13, tudo parece nos transmitir a idéia de que Deus instrui Moisés a enviar espias para a terra que lhe havia prometido, terra que mana leite e mel. Mas em Deuteronômio 1:22-23, vemos que este foi um pedido do povo a Moisés. As informações que interessaram a Moisés (Nm 13.18-20) estavam relacionadas ao modo de vida dos habitantes: se eram nômades ou sedentários, geografia, economia... Neste momento, Moisés confia que as informações trazidas pelos exploradores elevariam o moral do povo. O relatório dos espias não é algo falso, porém é apresentado de forma tendenciosa: o país é belo, mas isso não tem valor para eles, pois achavam-no inconquistável.

... 40 dias podem se transformar em 40 anos; depende da forma como se vê a terra...

A visão dos 10 espias estava afetada por experiências do passado, ao terem que enfrentar novos desafios, ou melhor, antigos desafios próximos de tempos novos: os amalequitas, inimigos temíveis contra os quais eles já tinham lutado no deserto do Sinai (Êx 17). Reencontrados os desafios do passado, eles olharam pra terra nova baseados numa mentalidade antiga. Tendemos a colocar à nossa frente o passado e usá-lo como uma guia; isso é um perigo. O que serve é que Adonai falou que vai fazer e foi essa a questão que Calebe levantou (vers. 30). As palavras que recebemos no passado falam de futuro e não somente do que fizemos ou do que aconteceu até chegarmos aqui, por isso temos que estar sempre zerados. É como num campeonato de futebol de pontos corridos onde vence o campeonato quem tiver a melhor pontuação, mas cada partida sempre começa com o placar zerado. Há uma frase muito comum entre os boleiros: “cada jogo é um jogo”. Hehe!!! Então, lembre-se:

Ele faz novas todas as coisas.

Suas misericórdias se renovam a cada manhã.

O pão nosso de cada dia...

O que Ele falou a nosso respeito está no futuro, está oculto em Cristo.


Uma geração está pra ser lançada

Ouvi-me, terras do mar, e vós, povos de longe, escutai! O SENHOR me chamou desde o meu nascimento, desde o ventre de minha mãe fez menção do meu nome; fez a minha boca como uma espada aguda, na sombra da sua mão me escondeu; fez-me como uma flecha polida, e me guardou na sua aljava, e me disse: Tu és o meu servo, és Israel, por quem hei de ser glorificado. (Isaias 49:1-3)