quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A obediência

Princípio que ativa o Reino na terra

Hebreus 5.7 diz: “O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia” Expressão que na versão NVI diz: “reverente submissão”. Isso significa que Clamores e lagrimas são alicerçados pela obediência, assim como adoração, mas não podemos ficar somente nos clamores e lagrimas. Entendemos que a base do pecado é a desobediência, e tudo que a desobediência perdeu somente a obediência vai recuperar.

A grande verdade é que a humilhação na terra gera poder nos céus, Pois se humilhar é reconhecer a soberania do Pai. É reconhecer que seus conceitos e valores são celestiais ,você não se conforma ao padrão da terra mais assume um padrão dos céus . A continuação desta passagem que diz: “Ainda que fosse Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu E, sendo ele consumado, (ou aperfeiçoado) a ser a causa de eterna salvação para todos os que lhe obedecem...” Quando a escritura diz que Jesus aprendeu mediante aquilo que sofreu (NVI), entendemos que as crises são momentos de rompimentos. Lembre-se de Jesus, era tanta pressão que ele suava agonizava, mas nesta hora foi algo sendo abalado nos céus, e depois quando ele expirou as escrituras diz que a terra foi abalada. Ele estabeleceu a intercessão perfeita no Tabernáculo Perfeito (Hebreus 9), restabelecendo a obediência até a morte .

O que implica negar-se a si mesmo? Abrir mão de desejos pessoais em prol aos propósitos de Deus, negar a carne e todos seus desejos consiste em um compromisso com ele e de identificação com sua vida e obra segundo Filipenses 2.5, e quanto mais eu me submeto a sua vontade eu sou restituído de autoridade.

Se o povo não obedece, não há reino. Você pode fazer com que ele obedeça, mas isso não é reino. Romanos 12.1 diz: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Primeiramente, entendemos uma relação entre sacrifício e transformação, entre a nossa obediência e a sua vontade. Nesse sacrifício o que é oferecido é nosso corpo (swmata – Plural) não no sentido de forma ou figura física, mas seguindo uma linguagem paulina, nosso homem integral ou pessoa total é apresentado, diante Dele, no sentido de oferta, como um sacrifício (thysian). O que isso significa? Como podemos assimilar essa relação de sacrifício e transformação. Precisamos entender que o contexto fala de vivermos os desafios da verdadeira vida cristã, agora é a vida e não o ritual que representa o verdadeiro sacrifício agradável, trata-se do aspecto moral e não cerimonial. Não mais uma linguagem de sacrifício de sangue e morte, mas de serviço e vida cristã. Paulo em Filipenses 2:17 diz: “Entretanto, mesmo que seja eu oferecido por libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, alegro-me e, com todos vós, me congratulo”, confirmando que segundo seu entendimento, sacrificava-se não no sentido de redenção, mas de serviço que resulta em alegria e louvor.

Fabio Souza / Anderson Bomfim


Um comentário:

Menor disse...

Fabio,tenho uma duvida sobre o termo sacrificio de louvor,que é citado algumas vezes na biblia,no meu modo de ver louvor nao é sacrificio,e sim a renuncia ao pecado,obrigado